PMDB deve anunciar Romoaldo como líder de Silval

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  • O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB) deverá ser confirmado como o novo líder do governo, após uma série de discussões de bastidores que levaram o governador Silval Barbosa a preferir uma indicação que contraria o próprio entendimento da bancada de que o ocupante de cargo na Mesa Diretora não acumularia funções para que todos os deputados tivessem alguma participação.

    Mesmo não admitindo, o governador Silval Barbosa, na posse do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo, na tarde de ontem, disse que a situação não estava definida, porque ele iria conversar com o deputado Mauro Savi (PR), que aliás almoçou ontem com o chefe do Poder Executivo, antes da posse na AMM. Savi foi líder do governo Blairo Maggi por seis anos.

    Na sexta-feira passada, o presidente do PMDB, deputado Carlos Bezerra, disse ao governador que sua administração mas parecia uma gestão Republicana, fazendo referência ao PR, do que propriamente do PMDB, diante da expressiva participação do partido liderado por Wellington Fagundes na administração estadual onde ocupa mais cargos importantes que a própria sigla do governador.

    A crise dentro do governo não para por aí, pois no almoço com os deputados da bancada peemedebista, os deputados abriram mão da indicação da liderança do governo para não acirrar os ânimos com os demais deputados, já que hoje o PR detém sete deputados estaduais, ou seja, a maior bancada sozinha e que pode representar sérias dificuldades caso haja um estremecimento na relação partidária e política.

    Certo mesmo é que o governador Silval Barbosa consegue administrar dificuldades, mas não se sabe até quando ele suportará a pressão que vem de todos os aliados e de suas participações na administração estadual.

    A grande questão é saber se haverá ou não unidade quando for apreciada uma matéria de grande importância para o governo do Estado, pois nestas horas, os descontentes sempre marcam posição para mandar recados ao chefe do Executivo diante da impossibilidade de atender a todos os anseios e apelos existentes dentro de uma coligação com 13 partidos políticos de diferentes ideologias.

    Vide o exemplo do PT, eleito na base do governador, estar no bloco oposicionista juntamente com o PDT, PPS, PSB se não ficaria de fora da composição das Comissões Permanentes por ter eleito apenas um deputado, Ademir Brunetto e por não existir a possibilidade, pelo menos por enquanto de ver o suplente assumindo na vaga do PR que se coligou com o PT nas eleições proporcionais. 

    O ex-deputado Alexandre César (PT), o terceiro suplente mais votado é o próximo a assumir, já que Nininho e Emanuel Pinheiro estão no mandato.

 
 
 

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