PM quer expulsar soldado flagrado durante um “arrastão”

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A Corregedoria de Polícia Militar de Mato Grosso decidiu instaurar um processo de sindicância demissionária para a exclusão de um soldado de 24 anos dos quadros da corporação. O militar havia sido aprovado, recentemente, em concurso público para a PM.

O soldado foi preso em flagrante  por policiais militares do 9º Batalhão, que foram acionados para atender a uma ocorrência de arrastão em uma borracharia no bairro Tijucal, na Capital, em dezembro passado. 

A assessoria de imprensa da PM informou que a sindicância já foi aberta, com pedido de demissão, pelo fato de a denúncia ser considerada grave. O soldado também não possui estabilidade, por ter tomado posse recentemente. 

Consta no inquérito policial que o soldado seria líder de uma quadrilha que praticou diversos assaltos. O soldado está preso no 1º Batalhão da PM, no bairro Porto.

Além do arrastão na borracharia, a quadrilha também foi apontada como responsável pela invasão de uma loja de confecções, no bairro Residencial Coxipó, de propriedade de um jornalista, além da residência de um PM, no Jardim Presidente II, em Cuiabá. 

Além do soldado, mais dois suspeitos foram presos, por volta da meia-noite e meia do dia 26 de dezembro passado, após o PM e o irmão saírem de uma pizzaria. 

Os dois estavam num Gol branco, enquanto a terceira pessoa estava em Crossfox, no qual foi apreendida uma sacola com cerveja. 

Dentro do Gol branco foi encontrada uma sacola com dezenas de celulares, que teriam sido roubados das vítimas, durante os assaltos. 

Arrastão 

Conforme os militares, o arrastão começou com a invasão de uma borracharia, no bairro Tijucal, onde dois assaltantes renderam sete pessoas – o dono e clientes que estavam no local e outros que chegavam. 

No local, roubaram diversos celulares, além de 40 câmeras de ar, que foram colocados no Gol branco, e fugiram em alta velocidade. 

As vítimas relataram que ficaram trancadas numa quarto por cerca de 45 minutos. Além do espancamento, tiveram tortura psicológica, pois os bandidos ameaçaram atirar, caso alguém reagisse.

Na sequência, o grupo teria invadido uma loja de confecções, no Residencial Coxipó, onde o jornalista e a esposa se preparavam para encerrar o expediente. 

Além de vários pertences, os bandidos roubaram um automóvel, um Ecosport prata. Os bandidos também espancaram as vítimas. 

Depois, a quadrilha invadiu a residência de um cabo da PM, no Jardim Presidente II. 

Após renderem a esposa do policial e outras pessoas da família, vasculharam a residência em busca de diversos pertences. 

As vítimas acionaram a Polícia Militar, via Ciosp, que prendeu os participantes após realização de diligências, as vítimas reconheceram os assaltantes.

 

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