Plantio de árvores e soltura de alevinos marca semana do município

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Foi realizado hoje de manhã, o plantio de árvores nativas nas margens do rio Carapá e também a soltura de vinte mil alevinos de peixe das espécies Matrinxã, Pacu, Piau e Tambaqui. O evento mobilizou várias entidades como Guarda Mirim, Cufa, Sindicato Rural, além de estudantes, educadores, vereadores, secretários municipais e população em geral.
O prefeito Celso Banazeski destacou que esse ato faz parte da programação comemorativa do 32º aniversário do município, que começou no domingo. “Esse plantio de árvores e a soltura de alevinos no rio Carapá é um ato pequeno mas de uma importância muito grande para incentivar a conscientização ambiental. Reflorestar as cabeçeiras e repovoar os rios com mais peixes tem esse objetivo”, disse ele. O prefeito lembrou ainda que quando assumiu em 2005, fez um ato parecido no rio Jaracatiá, plantando espécies nativas em parceria com as entidades e comunidade em geral. “Atualmente, temos uma floresta na cabeceira do rio Jaracatiá graças àquele ato, uma ação coletiva da sociedade colidense”, afirmou.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Maurílio Bueno Magalhães explicou que a prefeitura decidiu realizar esse ato e que espera que seja copiado pelos produtores rurais para que o município tenha cada vez mais os seus rios e córregos recuperados. “Os peixes já foram uma fonte de alimento para a população de Colíder no passado e até hoje temos pessoas que vivem da pesca. Nada mais justo que repormos um pouco do que foi tirado”, afirmou.
O presidente da Câmara Municipal, Luiz Antônio Salgueiro, disse que a Câmara Municipal é parceira da administração na realização deste evento que vem coroar de êxito a programação alusiva ao aniversário de emancipação político-administrativa do município. “É um projeto louvável que se refere à recuperação do rio Carapá, uma ação que tem que ser feita em conjunto, principalmente com os moradores dessa região próxima ao rio, porque são eles que vão dar sequência”, destacou. O vereador Benedito Moreira Brito destacou que o rio Carapá foi um dos mais degradados em toda a história de Colíder. “Essa iniciativa é importante porque além de trazermos a conscientização para os estudantes, trazemos aqui também o renascer das margens do rio”, disse.
Para a Secretária Adjunta de Meio Ambiente, Norma Nobre a soltura de peixes e o plantio de árvores neste momento é uma ação que vem ao encontro da reparação dos danos ambientais causados pela atividade econômica da região, onde as APPs foram desmatadas para ceder o lugar às áreas de cultivo de pastagens. Desde 2005, o Rio Carapá agoniza no período de estiagem e, nessa agonia milhares e milhares de peixes desaparecem. Além disso, com a estiagem o abastecimento de água para a população colidense e nas propriedades rurais que dependem desse córrego ficam comprometidos.
Repor a vegetação ciliar do Rio Carapá é ter a certeza de que podemos devolver um ambiente sadio às futuras gerações considerando que, a vegetação ciliar tem como funções o controle de erosão nas margens dos cursos d´água, evitando o assoreamento dos mananciais, a minimização dos efeitos de enchentes, a manutenção da quantidade e a qualidade das águas, a filtração de possíveis resíduos de produtos químicos como agrotóxicos e fertilizantes, além de auxiliar na proteção da fauna local.

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