Presidente do PPS em Mato Grosso e ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz negou ter convidado o governador Pedro Taques (PSDB) para ingressar no partido. Nos últimos dias, a especulação nos bastidores da política era de que o tucano estaria articulando, não apenas a sua ida para a legenda, mas também levar um grande número de aliados.
“Não tenho conversado com ele e ouvi pela imprensa essa história de que ele viria. É uma hipótese que, para mim, não está oficial. Da minha parte não teve convite, mas quem sabe alguém do partido tenha feito”, disse o ex-prefeito.
 Percival Muniz |
A tese de filiação de aliados de Taques no PPS tem ganhado força. A questão é que, junto com ela, também estariam planos de tirar Percival do comando do partido. Articulações nacionais seriam no sentido de que o secretário de Estado de Educação, Marco Marrafon, assuma a legenda. Apesar de ele próprio não confirmar, o secretário seria cotado para uma candidatura a deputado federal ou mesmo senador nas eleições deste ano. Além de Marrafon, o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Evangelista, hoje filiado ao PSB, também estaria cotado para um cargo de direção no PPS: secretário-geral.
Desde o início de novembro, comenta-se sobre uma possível saída de Pedro Taques do PSDB. O governador não teria aceitado o pré-lançamento do deputado federal Nilson Leitão ao Senado. O motivo seria um possível prejuízo à sua campanha à reeleição. Com duas candidaturas a vagas majoritárias, o PSDB não teria espaço suficiente para atrair apoiadores para o grupo político. Taques, no entanto, tem negado qualquer rusga com Leitão. Segundo ele, uma reunião com os líderes tucanos e o presidente da Executiva Nacional, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, será feita para alinhar as perspectivas do partido no Estado.
