Simone Ishizuka/ GD
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) aprovou com ressalvas as contas do governador eleito, Pedro Taques (PDT), e do vice, Carlos Fávaro (PP). Por unanimidade, o Pleno acatou o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) na íntegra. No entanto, o relatório apresentou algumas ressalvas durante a sessão. De acordo com o documento do órgão, tanto Taques como Fávaro estão aptos a exercer as funções do Executivo na próxima gestão.
No total, foram encontradas 4 irregularidades formais, que não são motivo para a reprovação da prestação de contas do pedetista, eleito com 57% dos votos válidos ainda em primeiro turno. A prestação de contas foi relada pelo juiz eleitoral Lídio Modesto.
“Forçoso reconhecer que as contas em mesa não apresentam vícios impeditivos de seu exame e aprovação, pois as irregularidades remanescentes são de ordem estritamente formal e, sendo assim, não comprometem a fiscalização e a regularidade do balanço contábil”, diz trecho do parecer assinado pelo procurador eleitoral Douglas Guilherme Fernandes.
O pedetista foi um dos candidatos que mais recebeu doações nas eleições deste ano. Com o apoio de empresários como Eraí Maggi (PP), Taques declarou um montante de R$ 27,1 milhões. Apesar da grande quantia, o governador eleito declarou despesas que chegam a R$ 29,5 milhões, o que gerou um prejuízo de R$ 2,4 milhões.
Deputados – Quem também teve as contas aprovadas, mas com ressalvas, foram os deputados estaduais eleitos Romoaldo Junior (PMDB), Pedro Satélite (PSD), Wancley Carvalho (PV) e Sebastião Rezende (PR). Nos próximos dias, o tribunal vai analisar o orçamento dos demais parlamentares eleitos neste ano.
Já o deputado federal, Ságuas Moraes (PT), teve o orçamento reprovado pelos magistrados devido a irregularidades apontadas pelo Ministério Público (MPE).