Para não perder Valdivia, Palmeiras pode oferecer até acompanhamento psicológico ao meia

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Ameaçando deixar o Palmeiras após sofrer um sequestro-relâmpago na última quinta-feira (7), Valdivia volta do Chile para se encontrar com a diretoria do clube nesta terça (12). A cúpula alviverde já se cerca de cuidados para não perder seu principal jogador. A comissão técnica quer ouvir o atleta e irá oferecer toda a sua estrutura para recuperar o emocional do jogador, até mesmo acompanhamento psicológico.

Valdivia está muito abalado pelo acontecido e cogitou não voltar ao Brasil. Logo após o incidente, ele foi viajou para o Chile. Sua mulher, que ficou duas horas em poder dos criminosos, está muito assustada e reluta em retornar. César Sampaio, gerente de futebol do Palmeiras, disse ao R7 que a intenção é convencê-lo a permanecer, custe o que custar.

— Eu falei com ele por mensagens nos últimos dias e disse que contamos com ele aqui. Qualquer providência será tomada de acordo com a posição dele. Vamos conversar, mas parece que ele quer ficar. Não sei se ele vai precisar de acompanhamento psicológico, depende do quadro. Mas vamos disponibilizar todos os recursos do clube para ele.

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Sampaio passou por um episódio semelhante quando jogava no Palmeiras, em 1993. Na ocasião, também teve dificuldades em voltar ao trabalho, por isso entende bem a situação pela qual o chileno está passando.
 

— Você passa 19, 20 dias vendo sombra em tudo, inseguro. Mas depois passa.

O Palmeiras encara o Grêmio na quarta-feira (13), em Porto Alegre, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Independente do que será decidido na reunião desta terça (12), Valdivia já era desfalque para o jogo por ter tomado o terceiro cartão amarelo.

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