Para quem gasta seu dinheiro apostando, a seleção brasileira era antes da bola rolar a maior favorita para ganhar, disparada, a Copa do Mundo de 2014.
Mas bastaram duas atuações fracas, contra Croácia e México, para isso mudar. O Brasil segue como o mais cotado, mas agora com distância mínima para os rivais.
A cotação das casas de apostas da Inglaterra e também as virtuais são todas muito próximas. Em uma delas, em 8 de maio passado, ou um dia após Felipão convocar os 23 para o Mundial, para cada real apostado no título do Brasil o retorno seria de R$ 3,75. Na mesma época, a cotação da Argentina era R$ 5,5, e da Alemanha R$ 6,5.
Hoje, um título brasileiro paga 3,3 vezes o valor apostado. Já a cotação alemã subiu para 3,5, quase empatada com a brasileira, e a Argentina passou para 4.
A Holanda, que era uma zebra antes da bola rolar, agora é a quarta favorita. No começo de maio, um título do país pagava 29 vezes o valor da aposta. Agora, 11.
Ascensão maior só a da Costa Rica, que empolgou o mundo ao vencer o Uruguai na estreia. Em 8 de maio, o time da América Central era a mairo zebra da Copa. Um título da seleção pagaria 2.501 vezes o valor da aposta. Agora, 500.
Para reverter a desconfiança dos apostadores, o Brasil tem uma chance de ouro. Para sacramentar sua vaga nas oitavas de final, um empate basta, o time de Felipão irá enfrentar na próxima segunda-feira, em Brasília, com transmissão da ESPN Brasil e do Watch ESPN, a seleção de Camarões, já eliminada e arrasada por conflitos internos.
