Gabriel Jesus foi o grande nome do Palmeiras na vitória por 3 a 2 contra o Cruzeiro, na última quarta-feira, com dois gols que ajudaram na classificação às quartas de final da Copa do Brasil. A maior promessa do time pode virar uma grande fonte de lucro no futuro, podendo render tanto quanto a equipe arrecadou em vendas em cinco anos, mesmo com o clube tendo apenas uma fatia dos direitos federativos do atacante.
O jogador, que também foi um dos principais destaques do vice-campeonato do Brasil no Mundial sub-20 neste ano, renovou contrato com o Palmeiras no fim de em 2014. O novo vínculo, válido por três anos e com renovação automática por mais dois, fez a multa passar de 3 milhões de euros para 30 milhões de euros (R$ 121,5 milhões).
Porém, os direitos econômicos sofreram mudanças. O time alviverde tinha 75%, enquanto os empresários mantinham os outros 25%. Com a renovação, o Palmeiras passou a ficar com 30% (R$ 36,45 milhões), contra 70% dos agentes.
O curioso é que a quantia de R$ 36,45 milhões é só um pouco inferior ao que o Palmeiras faturou entre 2010 e 2014 com venda de jogadores.
Foram R$ 38,5 milhões de lucro decorrente das transferências, a segunda menor marca entre os 12 grandes, segundo estudo do Itaú BBA, o banco de investimentos do Grupo Itaú. Só o Flamengo foi pior, com R$ 37,3 milhões.
Veja quanto cada um dos 12 grandes lucrou com venda de jogadores entre 2010 e 2014:
1) São Paulo: R$ 289,9 milhões
2) Internacional: R$ 247,7 milhões
3) Corinthians: R$ 238,7 milhões
4) Santos: R$ 195,1 milhões
5) Botafogo: R$ 136,2 milhões
6) Grêmio: R$ 130,7 milhões
7) Cruzeiro: R$ 121,5 milhões
8) Atlético-MG: R$ 112,4 milhões
9) Fluminense: R$ 102,2 milhões
10) Vasco: R$ 79,7 milhões
11) Palmeiras: R$ 38,5 milhões
12) Flamengo: R$ 37,3 milhões
