Palmeiras entra com mandado no STJD para tentar impugnar final do Campeonato Paulista

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Adriano Assis Miranda, o 4º árbitro da final do Paulista, rodeado por PMs© Ag Palmeiras Adriano Assis Miranda, o 4º árbitro da final do Paulista, rodeado por PMs

Cinco dias após o TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo) negar o pedido de impugnação da final do Campeonato Paulista, alegando que o Palmeiras não havia cumprido o prazo, o time alviverde entrou nesta quarta-feira com um mandado de garantia no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para tentar reverter a decisão.

Com o mandato de garantia, o “Verdão” tenta fazer com que o STJD obrigue o TJD-SP a analisar o mérito da questão, o que nem chegou a acontecer, visto que o presidente do tribunal paulista, Antônio Olim, considera que o clube não cumpriu as datas.

“A impugnação deve ser protocolada no Tribunal competente em até dois dias depois da entrada da súmula. […] O impugnante tinha até o fim do expediente do dia 10 de abril para entrar com a presente medida, fato que só ocorreu no dia 25 de abril, o que a torna intempestiva”, escreveu Olim, no despacho.

A equipe palestrina, porém, discorda do TJD, já que considera que o prazo de 48 horas dado pelo Tribunal teria sido “congelado” após a instauração do inquérito, justamente em 10 de abril, e passado a valer novamente a partir de 23 de abril, quando a investigação foi arquivada. Dessa forma, como a impugnação foi pedida no dia 25 de abril, o prazo estaria corretado, na visão alviverde.

Como o TJD-SP nem chegou a analisar o mérito da causa, não é possível, portanto, recorrer da decisão ao STJD. Assim, os palestrinos entraram com o mandado para forçar o tribunal paulista a ao menos iniciar julgamento.

Caso receba nova negativa, desta vez do STJD, o Palmeiras irá acionar a CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça, que é a última instância desportiva no mundo.

No caso em questão, o “Verdão” tenta provar que houve interferência externa na decisão do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza em anular o pênalti que havia concedido durante o 2º tempo da final do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, em 8 de abril, no Allianz Parque. O “Timão” venceu no tempo normal, depois nos pênaltis, e foi bicampeão estadual.

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