A equipe comandada por Oswaldo de Oliveira não havia vencido até aqui no campeonato.
O elenco palmeirense vinha sob pressão após reunião com o diretor executivo Alexandre Mattos na Academia do Futebol. A alternativa encontrada pelo time para driblar o momento ruim foi mudar a linha de frente.
O técnico lançou mão de Rafael Marques como referência no ataque.
Funcionou.
Os palmeirenses esbanjaram movimentação e aproveitaram as chances que surgiram com os espaços.
Em lance que começou com Valdivia, Kelvin foi acionado na direita e cruzou para a área. Rafael Marques, sozinho, cabeceou por cima de Cássio e abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo. Um golaço.
O atacante foi mais uma vez pé quente em clássicos – marcou antes contra o próprio Corinthians e também duas vezes diante do São Paulo, neste ano.
Antes da ida para o intervalo, o Palmeiras ainda conseguiu aumentar em tabelinha de Zé Roberto com Valdivia que o meio-campista experiente recebeu na frente para tirar de Edu Dracena e chutar em cima de Cássio. No rebote, ele mesmo ficou com a bola e mandou de cabeça para o gol, aos 46.
O ritmo do dérbi permaneceu o mesmo na etapa final.
Com Mendonza no lugar de Ralf, o colombiano arrancou o grito de gol da torcida em passe de Renato Augusto que ele finalizou rente à trave, aos 12 minutos do segundo tempo. A resposta palmeirense veio com em nova trama entre Zé Roberto e Valdivia que o veterano tentou uma cavadinha, sem sucesso, aos 22. A pressão foi toda alviverde até o apito final.
Essa foi a despedida de Valdivia antes de se apresentar à seleção chilena para a Copa América.
O clássico teve um público de 29.479 mil pagantes para uma renda de R$ 1.784 milhões.
Com o resultado, o Palmeiras subiu para a 10ª colocação, com cinco pontos, ainda dois atrás do Corinthians, que despenca para o oitavo lugar, com sete.
Na próxima rodada, o time alvinegro enfrenta o Grêmio, em Porto Alegre, na quarta-feira, enquanto que o alviverde recebe o Inter em casa, na quinta.
