Décio Perin ou Paulo Nobre. Um destes dois será o novo presidente do Palmeiras a partir desta terça-feira (22). Independente do vencedor, ele terá como principal desafio resgatar o prestígio de um clube tradicional e vitorioso, que há nos últimos anos parece estar constantemente mergulhado em crise.
Mais importante para boa parte da torcida e dos conselheiros é o encerramento da Era Arnaldo Tirone. Eleito em 2011, o empresário passou a ser o maior alvo da ira alviverde deflagrada com o rebaixamento na última edição do Campeonato Brasileiro. Ao lado do vice-presidente Roberto Frizzo, ele ganhou o apelido de “Bananas de Pijama” por conta das diversas trapalhadas de sua gestão.
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Tamanha impopularidade faz com quem nenhum dos dois candidatos se defina como “situação”. Tirone, inclusive, se recusa a declarar em quem vai votar, mas segundo a coluna “Painel”, do jornal “Folha de São Paulo”, o presidente tem feito campanha nos bastidores para Décio Perin, que também conta com o apoio público de outros dois ex-mandatários verdes, Luiz Gonzaga Belluzzo e Afonso Della Monica.
Segundo a mesma publicação, o favoritismo é de Nobre, cujo grupo político contabiliza vitória com 30 a 50 votos de vantagem. Advogado, o candidato também ganhou fama por disputar o famoso Rally Dacar em várias oportunidades, sempre com um carro recheado de alusões ao Palmeiras.
Perin, por sua vez, tem um perfil mais discreto. Economista e professor universitário, ele fez carreira em várias empresas da iniciativa privada e também trabalho na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
A eleição desta segunda-feira (21) será a última feita somente entre os conselheiros. A partir de 2014, todos os associados do clube terão direito a voto. Espera-se que o futuro palmeirense esteja definido por volta da meia noite