Oriente velho: mulheres ainda são impedidas de estudar, dirigir e escolher o próprio marido

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Um relatório publicado em
setembro deste ano pelo Banco Mundial e pelo Internacional Finance Corporation
demonstrou que as barreiras à inclusão feminina na economia caíram nos últimos
50 anos. 

Para Augusto Lopez-Claros, diretor de Indicadores Globais e Análise do Grupo Banco Mundial, “o progresso
em igualdade de gênero nos termos da lei está mais rápido” e muitas nações
caminham em direção à extinção da discriminação.No entanto, muitas mulheres ainda sofrem discriminação e violência,
principalmente nos países do Oriente Médio, quase sempre causados por motivos
relacionados à religião. Em alguns países, elas não podem...Veja mais a seguirPróxima

Um relatório publicado em setembro deste ano pelo Banco Mundial e pelo Internacional Finance Corporation demonstrou que as barreiras à inclusão feminina na economia caíram nos últimos 50 anos. 

Para Augusto Lopez-Claros, diretor de Indicadores Globais e Análise do Grupo Banco Mundial, “o progresso em igualdade de gênero nos termos da lei está mais rápido” e muitas nações caminham em direção à extinção da discriminação.

No entanto, muitas mulheres ainda sofrem discriminação e violência, principalmente nos países do Oriente Médio, quase sempre causados por motivos relacionados à religião. 

Em alguns países, elas não podem…

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O Irã é um exemplo. Há um
ano, mais de 30 universidades iranianas adotaram novas regras, excluindo as mulheres de quase 80 cursos
universitários. O país foi uma das primeiras nações do Oriente Médio a permitir que mulheres estudassem em universidades e,
desde a Revolução Islâmica, em 1979, fez grandes esforços para incentivar mais
mulheres a se matricularem em cursos superiores.

Porém, muitas delas não
podem mais frequentar cursos como engenharia, ciências da computação e
literatura inglesa

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O Irã é um exemplo. Há um ano, mais de 30 universidades iranianas adotaram novas regras, excluindo as mulheres de quase 80 cursos universitários. O país foi uma das primeiras nações do Oriente Médio a permitir que mulheres estudassem em universidades e, desde a Revolução Islâmica, em 1979, fez grandes esforços para incentivar mais mulheres a se matricularem em cursos superiores. 

Porém, muitas delas não podem mais frequentar cursos como engenharia, ciências da computação e literatura inglesa

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A Arábia Saudita aplica uma estrita versão da sharia
(lei islâmica), impondo muitas restrições às mulheres, baseadas em leis e
tradições que fortalecem o poder dos homens. Em agosto deste ano, autoridades
sauditas libertaram uma mulher de 50 anos que era mantida em cativeiro por
parentes havia três anos. No mesmo mês, o país aprovou uma lei contra a violência
doméstica, bastante comemorada por ativistas dos direitos humanos

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A Arábia Saudita aplica uma estrita versão da sharia (lei islâmica), impondo muitas restrições às mulheres, baseadas em leis e tradições que fortalecem o poder dos homens. 

Em agosto deste ano, autoridades sauditas libertaram uma mulher de 50 anos que era mantida em cativeiro por parentes havia três anos. No mesmo mês, o país aprovou uma lei contra a violência doméstica, bastante comemorada por ativistas dos direitos humanos

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Nos Emirados Árabes Unidos, as
mulheres podem dirigir. No entanto, não podem estar desacompanhadas e a
passageira deve ser outra mulher. Para uma moça pegar um táxi em Dubai, por
exemplo, apenas se for uma motorista quem estiver dirigindo

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Nos Emirados Árabes Unidos, as mulheres podem dirigir. No entanto, não podem estar desacompanhadas e a passageira deve ser outra mulher. Para uma moça pegar um táxi em Dubai, por exemplo, apenas se for uma motorista quem estiver dirigindo


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