Deputado federal reeleito, Carlos Bezerra diz que faltou fazer mais política
DOUGLAS TRIELLI
Midia News
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O deputado federal reeleito Carlos Bezerra (PMDB) afirmou que a avaliação negativa em relação ao governador Silval Barbosa (PMDB) se deve a erros na área política.
O principal: o fato dele ter se isolado no Palácio Paiaguás, e não ter se aproximado da população.
“O erro foi esse: na parte política. Ele deveria ter feito um pouco mais de política, mais de comunicação… Tudo isso teve de menos. Política, a que me refiro, é no sentido de chegar até o povão… Só programa de rádio não vale”, disse.
Para ilustrar sua avaliação, Bezerra, que preside o PMDB em Mato Grosso, usou seu próprio exemplo, de quando governou o Estado ( ).
“Quando fui governador, eu saia de bermuda no final de semana. Ia visitar os acampamentos, assentamentos, reunir com associações, discutir as coisas do dia a dia. Ele ficou isolado no Palácio”, afirmou.
Avaliação negativa injusta
Bezerra classificou como “injusta” a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) ser considerada a quarta pior do Brasil, segundo pesquisa de opinião feita pelo Ibope.
“Acho injusto essa avaliação do governo Silval. Considero que ele fez muito em quatro anos de governo em meio a uma dificuldade igual a essa. Cuiabá e Várzea Grande não recebe obra estruturante há muito tempo e recebeu um pacotão na gestão dele”, afirmou.
Bezerra ainda minimizou o fato de que metade das 56 obras de infraestrutura e mobilidade desenvolvidas para a Copa do Mundo em Cuiabá não irão ficar prontas antes de Silval deixar o Governo.
“Não vai terminar agora todas essas obras, mas elas serão terminadas, porque os recursos são assegurados. O MT Integrado com a ligação de todos os municípios com asfalto também não será terminado, o Programa de Pontes, o Prodetur, mas os recursos estão lá para o próximo governador”, disse.
O parlamentar credita o volume de investimentos no Estado, nos últimos anos, ao “bom relacionamento” de Silval com o Governo Federal.
“Mato Grosso recebeu uma série de obras importantes e foi graças à competência do Silval de se aproximar do Governo Federal, a força do PMDB também ajudou. Por isso conseguimos auferir todos esses programas e em função disso acredito que essa avaliação é um pouco injusta”, afirmou.
Ibope
Segundo pesquisa Ibope, divulgada em setembro, somando aqueles que consideram o Governo “ótimo ou bom” mais os que consideram “ruim ou péssimo”, a atual administração do Estado tem 20 pontos negativos.
Além de Mato Grosso, na ordem crescente, os outros seis estados com gestões “negativas” são: Rondônia (-1), Maranhão (-1), Alagoas (-17), Distrito Federal (-34), Amapá (-44) e Rio Grande do Norte (-63).
Em relação à análise individual, a pesquisa do Ibope dividiu a avaliação em “ruim+péssima”, “regular” e “ótimo+bom”. Silval teve, respectivamente, 37%, 39% e 17%.
Em todas as pesquisas eleitorais, divulgadas ao longo da campanha, a gestão Silval não apareceu com uma avaliação positiva.
O principal: o fato dele ter se isolado no Palácio Paiaguás, e não ter se aproximado da população.
“O erro foi esse: na parte política. Ele deveria ter feito um pouco mais de política, mais de comunicação… Tudo isso teve de menos. Política, a que me refiro, é no sentido de chegar até o povão… Só programa de rádio não vale”, disse.
Para ilustrar sua avaliação, Bezerra, que preside o PMDB em Mato Grosso, usou seu próprio exemplo, de quando governou o Estado ( ).
“Quando fui governador, eu saia de bermuda no final de semana. Ia visitar os acampamentos, assentamentos, reunir com associações, discutir as coisas do dia a dia. Ele ficou isolado no Palácio”, afirmou.
Avaliação negativa injusta
Bezerra classificou como “injusta” a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) ser considerada a quarta pior do Brasil, segundo pesquisa de opinião feita pelo Ibope.
“Acho injusto essa avaliação do governo Silval. Considero que ele fez muito em quatro anos de governo em meio a uma dificuldade igual a essa. Cuiabá e Várzea Grande não recebe obra estruturante há muito tempo e recebeu um pacotão na gestão dele”, afirmou.
Bezerra ainda minimizou o fato de que metade das 56 obras de infraestrutura e mobilidade desenvolvidas para a Copa do Mundo em Cuiabá não irão ficar prontas antes de Silval deixar o Governo.
“Não vai terminar agora todas essas obras, mas elas serão terminadas, porque os recursos são assegurados. O MT Integrado com a ligação de todos os municípios com asfalto também não será terminado, o Programa de Pontes, o Prodetur, mas os recursos estão lá para o próximo governador”, disse.
O parlamentar credita o volume de investimentos no Estado, nos últimos anos, ao “bom relacionamento” de Silval com o Governo Federal.
“Mato Grosso recebeu uma série de obras importantes e foi graças à competência do Silval de se aproximar do Governo Federal, a força do PMDB também ajudou. Por isso conseguimos auferir todos esses programas e em função disso acredito que essa avaliação é um pouco injusta”, afirmou.
Ibope
Segundo pesquisa Ibope, divulgada em setembro, somando aqueles que consideram o Governo “ótimo ou bom” mais os que consideram “ruim ou péssimo”, a atual administração do Estado tem 20 pontos negativos.
Além de Mato Grosso, na ordem crescente, os outros seis estados com gestões “negativas” são: Rondônia (-1), Maranhão (-1), Alagoas (-17), Distrito Federal (-34), Amapá (-44) e Rio Grande do Norte (-63).
Em relação à análise individual, a pesquisa do Ibope dividiu a avaliação em “ruim+péssima”, “regular” e “ótimo+bom”. Silval teve, respectivamente, 37%, 39% e 17%.
Em todas as pesquisas eleitorais, divulgadas ao longo da campanha, a gestão Silval não apareceu com uma avaliação positiva.