Após enfrentar uma recente crise com os servidores públicos do Estado por causa da Revisão Geral Anual (RGA), o governador Pedro Taques (PSDB) em uma entrevista ao Grupo Gazeta, avaliou que merece nota 7,5. Isso porque, conforme o chefe do Executivo, não é possível agradar a todos.
O governador avisa que não está preocupado com desgastes decorrentes de tomar medidas necessárias para o funcionamento da máquina.
“Eu fui eleito para decidir e se for para preocupar com desgaste, você não decide. Nem Cristo teve a unanimidade. Eu não quero ser aprovado com 10, mas 7 ou 7,5 está bom. Isso é democracia termos várias opiniões”.
Taques comenta que grande parte das críticas que recebe vem de pessoas ligadas a gestões anteriores, que chama de ‘viúvas’. E completa que todos os obstáculos sejam na carreira do judiciário ou na política foram vencidos.
“Diziam que não deixaria o Ministério Público Federal (MPF), que não seria eleito senador e depois de eleito que seria ruim, e fui considerado entre os 5 melhores por diversas vezes. Ainda no Senado, ouvi que não conseguiria construir minha candidatura ao governo de Mato Grosso ou que o agronegócio não me aceitaria, e ganhei a eleição e conseguimos chegar até aqui com dificuldades e não é só eu, são todos os governadores do país”, comentou o governador, ao citar a crise econômica do país.
Com 1 ano e 7 meses de governo, ele reconhece que muita coisa precisa ser feita no Estado. “Eu até que cumpri mais”, disse Taques, lembrando que muitas coisas ainda serão realizadas”.