Outros 417 casos novos de dengue foram notificados em Mato Grosso em uma semana elevando os registros da doença para 39.010 nesta quinta-feira (25) enquanto há 7 dias atrás, em 18 de outubro, boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES) apontava a existência de 38.593 registros da doença. Neste período não houve alteração no número de mortes que permanece estável com 21 óbitos, sendo 16 já confirmados e outros 5 ainda em investigação.
Entre os municípios que concentram a maior quantidade de casos da doença, Sinop foi o que registrou o maior aumento nos últimos 7 dias. Nesse período foram 95 novas notificações elevando para 5.453 casos enquanto na semana passada o município aparecia com 5.358 registros. Cuiabá, que continua liderando o ranking dos municípios com a maior quantidade de notificações aparece nesta quinta-feira com 10.515 casos de dengue, sendo 55 graves, ou seja, com apenas 9 casos a mais do que o registrado no último levantamento.
Em Várzea Grande os registros de dengue já alcançam 2.983 casos, sendo 22 graves. Rondonópolis, com 1.334 notificações, sendo 3 casos graves, completa a lista dos 4 municípios onde a incidência da doença tem sido maior desde o começo do ano. Se comparar a quantidade de casos de dengue registrados em Mato Grosso neste ano com as 8.934 notificadas no mesmo período do ano passado, entre 1º de janeiro e 25 de outubro, o número é assustador: 30.076 a mais.
Para auxiliar a população no combate a doença, a Secretaria Estadual de Saúde lembra que é primordial que se elimine os criadouros do mosquito aedes aegypti, trasmissor da dengue e que usa para se reproduzir, a água parada, seja ela limpa ou suja, ali ele deposita seus ovos que vão gerar novos mosquitos. Neste caso, são recomendadas como medidas de prevenção simples manter as caixas d’água, tonéis e barris, ou outros recipientes que armazenam água, totalmente tampados e limpos lavando-os com escova e sabão semanalmente. Deve-se remover tudo o que possa impedir a água de correr pelas calhas e não deixar que a água da chuva fique acumulada sobre as lajes.
Acompanhe o GD também pelo Twitter: @portalgazeta