MPE Taques não sabe se cumprirá prazo

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Simone Ishizuka/ GD


O governador Pedro Taques (PDT) disse que ainda não tem um nome definido que irá ocupar o cargo máximo do Ministério Público (MPE-MT), mas que analisa com cautela cada candidato que compõe a lista tríplice entregue pelo órgão. A reação do pedetista coloca mais em cheque a indicação do mais votado e atual procurador-geral, Paulo Prado, que, até então, era um dos mais cotados para seguir com o mandato.

Após a reunião com o secretariado, Taques confirmou as conversas que teve com os candidatos durante esta semana. Na terça-feira (06) o governador se reuniu com o procurador de justiça Edimilson Costa Pereira (66 votos), no outro dia conversou com o promotor Vinícius Gahyva (68 votos) e no dia seguinte com Prado (147 votos).

“Não se trata de uma sabatina, mas é um respeito à instituição Ministério Público, que a lei determina que seja enviado os três nomes, por mais que o cidadão tenha alcançado um voto, o governador tem que respeitar este um voto e ouvir para saber da visão deles sobre o Ministério Público e a visão dele sobre o momento histórico que nós passamos”.

Para Taques, as conversas foram produtivas, no entanto, não há nada definido até então. “E eu tenho o prazo legal e eu não decidi ainda se eu vou cumprir ou não este prazo. Até o final eu vou escolher, mas pode ser no último dia, na segunda. Vai depender muito das informações que estou apurando”. Taques tem 15 dias para definir o nome do novo Procurador -Geral de Justiça a partir da entrega da lista realizada na última sexta-feira (09).

Sobre o possível documento em que o governador teria assinado, durante a campanha, que assegurava os servidores do órgão que iria escolher o procurador-geral mais votado, Taques se esquivou. Ele reforçou que esta decisão só cabe ao governador fazer, conforme a legislação, e que não tem um nome definido até então.

“Isso é uma defesa que muitos fazem. Mas o governador, com oportunidade e conveniência, pode decidir. Se a constituição estabelece três nomes, o legislador constituinte deu aos governadores a oportunidade de escolher quem ele quiser. Mas ainda não formei a minha convicção sobre aquele que será escolhido”.

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