Yuri Bastos, diretor de Assuntos Estratégicos da Agecopa, se vê acuado por suposto ato de improbidade em órgão
Uma investigação em estágio avançado do Ministério Público Estadual pode complicar a vida de Yuri Bastos Jorge e até tirá-lo da Agecopa, de cuja autarquia responde como diretor de Assuntos Estratégicos. Segundo informações, existe até procedimento aberto junto ao Judiciário, com pedido de busca e apreensão de documentos relativos ao período em que o ex-vereador por Cuiabá atuou como presidente do MT Saúde, instituto responsável pela assistência médica dos servidores públicos. Procurado, Yuri não atendeu e nem retornou às ligações feitas a seu celular.
Auxiliares de Yuri também estão sob a mira do MPE, que apura denúncias sobre suposto pagamento em duplicidade a empresas com o mesmo objeto de execução. O hoje diretor da Agecopa, autarquia que toca os projetos preparativos da Grande Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, corre risco de responder por gestão tememária e por improbidade administrativa, mesmo dois anos depois de ter deixado o MT Saúde.
Paira sobre Yuri ainda o fantasma de um vídeo divulgado no ano passado, em que aparece contando um pacote de dinheiro. Ele se defendeu, assegurando que estaria sendo vítima de extorsão e que, por isso, a gravação, que teve áudio cortado, foi postada na internet. Garante que o dinheiro tinha sido utilizado para pagamento de cabos eleitorais que trabalharam em sua campanha a deputado estadual em 2010.
Perfil
Yuri é uma figura emblemática. Na vida pública foi vereador, assessor em Brasília de Luiz Pagot, diretor-geral do Dnit, e ex-adjunto da secretaria estadual de Educação na época em que Pagot respondia pela pasta. Atuou também como secretário de Desenvolvimento do Turismo, onde arrumou muita confusão. Mesmo assim, se destacou como presidente do Comitê Pró-Copa e foi nomeado diretor de Assuntos Estratégicos.
