Antonio Barbiero falaceu na madrugada de hoje por volta das 4:30 Hs, na sua residência na Av. Tancredo Neves, o velório vai ser realizado na câmara Municipal de vereadores. Daqui a pouco mais informações.
História.
Quando se fala na história política de Colíder, um nome de grande destaque é o do primeiro prefeito, Antonio Agostini Barbiero. Chegou a Colíder em 1975, com um grupo formado por João Guerra, Maurício Costa, Nair Aires, Dr. Ernane, Vilson Berneke, entre outros. Barbiero comprou 100 alqueires de terra e veio para Mato Grosso, deixando a família em Santa Catarina, por um ano. Em março de 1976, toda a família se muda para Colíder.
A filha mais velha, Noemi, instalou na cidade o primeiro escritório de contabilidade. De 1975 a 1980 Antônio Barbiero abriu várias fazendas para um grupo de Curitiba e também parte da rodovia MT-320.
Em 1981, foi nomeado administrador de Colíder, para exercer interinamente o cargo, até que houvesse a eleição. Por dois anos, Barbiero ficou no comando do então município de Colíder, que englobava Itaúba, Santa Helena, Nova Canaã e Carlinda.
Ele conta que teve que derrubar mato para construir a sede da prefeitura, através de mutirão e que recebeu uma caneta apenas, ainda com meia carga de tinta. “Nós não tínhamos recurso nenhum, mas fomos atrás de convênios. O primeiro ICMS que recebi utilizei na compra de uma máquina de escrever, mas fiquei devendo o dobro”, explicou.
Além da dificuldade de transporte, a comunicação também era precária. “A gente se comunicava com Cuiabá, com o governo do Estado, através de rádio amador, que tinha dias que nem funcionava. Com muito empenho conseguimos articular a instalação da torre de telefonia em 1982”, conta ele.
Quando deixou o cargo, a prefeitura já estava montada, equipada, com um parque de máquinas já formado.
Voltou às atividades particulares e não quis continuar na vida política.
