Brigas com o ex-mandatário Juvenal Juvêncio, ausência de patrocinadores na camisa, direitos de imagens atrasados, saída de treinador e divergências públicas dentro da diretoria. Um déficit de quase R$ 100 milhões, o maior de sua história. Esse é um breve resumo que pode explicar os últimos 12 meses do São Paulo e sua atual crise.
O presidente tricolor Carlos Miguel Aidar se defende, argumenta, e classifica, no entanto, o seu primeiro ano como “excelente”.
E ele não está sozinho.
O time do Morumbi teve a sua administração exaltada também pelo Ministro do Esporte, George Hilton, em visita realizada no estádio nesta segunda-feira.
“São Paulo deu um exemplo de boa gestão, foco na boa governança, em pagar em dia os salários, e mostrou que aqui é possível ver uma gestão eficiente, mesmo com todos os problemas que os clubes vivem, que promove o futebol”, afirmou Hilton, em coletiva de imprensa, após dar uma volta no estádio.
Aidar defendeu que os pontos positivos são maiores do que os negativos.
“Excelente. Não podia ser diferente. Empenho todos os dias, sábado, domingo. Estou pensando no futuro, e não no São Paulo”, afirmou o presidente.
“Porque se você pegar os lados negativos, do outro lado da balança tem coisas muito superiores. Um exemplo, o time foi quase rebaixado e depois foi vice-campeão. Contratações de três grandes figuras, duas grátis, o Kaká e Michel”, prosseguiu.
“A montagem nesse ano, com atletas muito conhecidos de vocês. O São Paulo é um dos finalistas, no ano passado havia sido eliminado. Um equacionamento da gestão. As diretorias têm metas, há pessoas com postos chaves, com um CEO que está perto de ser contratado. E um projeto de modernização do estádio que está perto de ser concretizado. O lado positivo é maior do que o negativo”, concluiu.