Wellington Fagundes inicia jogo nos bastidores para convencer o governador Silval Barbosa a manter Sema com PR
O PR decidiu que vai brigar junto ao governo Silval Barbosa (PMDB) para continuar à frente da pasta do Meio Ambiente, mesmo sendo a legenda que mais abocanha cargos na administração estadual. Como o Palácio Paiaguás aceitou o pedido de exoneração do secretário Alexander Maia, que faz parte da cota do PR, e sinaliza para entregar a pasta a outra legenda, possivelmente ao PT, os republicanos decidiram agir rápido.
Tão logo ficou sabendo que Maia comunicou oficialmente ao governador que iria deixar a Sema, nesta segunda, o presidente estadual do PR, deputado Wellington Fagundes, já começou a se articular para não deixar a agremiação perder mais uma pasta. Por enquanto, não arrisca listar nomes do partido que poderiam ser indicados a Silval como opção para conduzir a secretaria. Os republicanos estão cabreiros porque perderam recentemente a Casa Civil, com o remanejamento de Eder de Moraes para a presidência da Agecopa. O governador não cedeu as pressões do partido do senador Blairo Maggi e colocou como seu interlocutor o ex-deputado e filiado ao PMDB José Lacerda.
Além da Sema, o PR conduz cinco pastas, sendo elas a de Indústria, Comércio, Minas e Energia, com Pedro Nadaf; a de Cultura, com João Malheiros, a de Transporte e Pavimentação Urbana, sob Arnaldo Alves; a de Administração, com Cézar Zílio; e a secretaria extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, com Francisco Vuolo. Os republicanos estão à frente ainda do MTGás, com Helny de Paula; do Intermat, sob Afonso Dalberto, do Detran, com Teodoro Lopes, o Dóia, e ainda da Metamat, presidida por Justino Paes de Barros.
De 24 cargos do primeiro escalão, o PMDB de Silval comanda cinco, com José Lacerda (Casa Civil), Osmar de Carvalho (Comunicação), Nico Baracat (Cidades), Roseli Barbosa (Trabalho e Assistência Social) e Teté Bezerra (Desenvolvimento do Turismo). O PP, que possui três, ficará com uma: a de Saúde, sob Pedro Henry. Acontece que Antonio Azambuja (Esporte e Lazer) e Eliene Lima (Ciência e Tecnologia) vão migrar para o PSD. O PT está à frente da Educação, com Rosa Neide e, o DEM, com Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, sob José Domingos. Os demais postos são administrados por pessoas com perfis mais técnicos.