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O delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes, classificou a Operação Mercenários deflagrada na terça-feira (26), como a 3ª operação mais importante dos últimos 15 anos no Estado de Mato Grosso.
A de maior importância para o delegado foi a Operação Arca de Noé desencadeada em 2002 que desmantelou o jogo do bicho, a segunda a Sodoma em 2015 que investiga a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa e a terceira a Mercenários que desarticulou uma organização criminosa que praticava homicídios por dinheiro.
Cerca de 180 policiais civis e 20 PMS participaram desta operação com prendeu temporariamente 17 pessoas e realizou também mandados de busca e apreensão.
De acordo com Adriano, desde o início das investigações em 2013, muitas mortes foram evitadas, outras não foram possíveis. “Com a prisão destas 17 pessoas envolvidas e a apreensão de armas e munições creio que muitos crimes serão esclarecidos”.
O delegado geral afirma que as prisões desta terça são apenas as primeiras e novas devem sair com o desenrolar das investigações. “Tínhamos uma força tarefa trabalhando há meses para desencadear a primeira fase, muitas outras virão com o andamento do inquérito”.
Na avaliação do delegado a parte mais importante nesta primeira fase foi a apreensão de 19 armas dos mais diversos calibres que irão esclarecer diversos homicídios desde 2013 em Várzea Grande.
“São crimes de alta complexidade, por se tratar de uma organização criminosa encontramos dificuldades nas investigações pelo tamanho e envergadura da quadrilha”.
O grupo tem relação confirmada até o momento com 5 homicídios em Várzea Grande nos meses de março e abril de 2016. Os crimes são de alta complexidade com características semelhantes onde os integrantes da organização criminosa recebiam dinheiro para matar qualquer tipo de pessoa por qualquer motivo.
