O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, informou que o governo do Estado ainda aguarda mais dados sobre como o receita vai se comportar na crise provocada pela pandemia do novo coronavírus para então decidir sobre a necessidade de corte do duodécimo dos Poderes.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, o secretário disse que, se houver corte, será na mesma proporção para todos os Poderes. “Se tiver que fazer algum tipo de corte por conta da queda de arrecadação, por conta da pandemia o corte terá que ser linear. Todos deveremos ser solidários quando o governador fala isso, obviamente ele faz um apelo aos Poderes”.
O comandate da Sefaz destacou que é preciso avaliar o quanto a arrecadação vai cair no mês de maio e o quando entrarão os recursos da União por conta do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.
Gallo espera que a primeira parcela dos recursos seja repassada ao Estado até o dia 15 de maio. E, se tudo ocorrer bem, sem que haja modificações no texto.
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou no começo de maio que a redução dos valores do repasses aos Poderes, o duodécimo, é uma das medidas consideradas para enfrentar a crise econômica causada pelo novo coronavírus. A medida foi rebatida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), pois ainda não houve queda significativa na arrecadação para justificar a redução do duodécimo.
Fonte: Gazeta Digital
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