Alessandra Neves, repórter do Gazeta Digital
foto radio pioneira
O garoto foi encontrado morto no dia 19 de março deste ano na zona rural do município de Tangará de Serra (239 km a Médio-Norte da Capital). Os dois foram presos na manhã desta quarta-feira (17), por ordem de prisão temporária (30).
Conforme a delegada, a mãe do menino, Rosana de Oliveira Golart, 18, contou em detalhes como cometeu o crime. Ela levou os policiais até o local e mostrou passo a passo até a morte da criança, em um ponto do canavial, a 450 metros da casa da família, onde teria utilizado um pedaço de madeira para golpear o menino.
A mulher revelou ainda que acreditando que a criança estava morta, depositou o corpo em outro ponto do canavial, mais de 2 quilômetros da casa. A perícia concluiu, no entanto, que a criança ainda estava viva quando foi deixada no local e morreu em decorrência de choque hipovolêmico (perda de sangue). A Polícia Civil não revelou o que motivou Rosana matar o filho.
A violência sexual sofrida pela criança e confirmada em laudo pericial, segundo a mãe, também teria sido praticada por ela. A Polícia Civil acredita que mulher cometeu o abuso para desviar dela o foco das investigações.
A delegada informou ainda que o padrasto do menino, Paulo Edson da Silva, 43, em interrogatório, negou envolvimento no assassinato e disse que passou a desconfiar da “frieza” da mulher. “Sabíamos que tinha sido alguém da família, mas ainda não tínhamos certeza de quem. Por isso, pedimos a prisão dos dois. A confissão da mãe bate com nossas investigações e os laudos periciais. Concluímos então que ela não está mentindo. Mas vamos continuar investigando”, declarou a delegada Liliane Diogo. (Com Polícia Civil)