A ala de emergência do Hospital Regional de Colíder está com parte da estrutura ruim. Segundo uma fonte, que prefere não ser identificada, houve infiltração, a parede mofou e a situação é lamentável. “A situação é caótica”, critica. É preciso reformar não apenas o setor emergencial mas outras alas.
A Unidade de Terapia Intensiva neonatal segundo ele, se tornou semi-intensiva. “Não há médico intensivista atendendo os pacientes em período integral”, aponta.
Já a secretaria de Saúde do Estado informou, através da assessoria de comunicação, que a neonatal está funcionando e a informação “não procede”. Porém não foram passadas maiores informações, como por exemplo, se o atendimento vem sendo realizado integralmente.
Fundado em 1992, o hospital era apontado pelo Governo do Estado em 2010, como referencia em atendimento de média e alta complexidade e na atenção à criança. Hoje, segundo um dos médicos mais antigos, que prefere não ser identificado, são prestados cerca de 20% dos serviços que antes eram atendidos.
Desde que o governo passou a administração para uma Organização de Serviços de Saúde em 2013, os problemas só aumentaram. No ano passado, os médicos passaram quase o ano todo tentando receber os atrasados. Neste ano, continuam com quatro meses de atraso nos vencimentos, atendem apenas urgência e emergência e ameaçam paralisar 100% das atividades no próximo dia 18, se o governo do Estado não solucionar o problema dos atrasos salariais.
(fotos:assessoria)