Os eleitores de Mato Grosso serão os únicos do país que não
vão escolher apenas prefeitos e vereadores nas eleições de 15 de novembro. O
estado também terá eleição para o Senado. A vaga foi deixada pela ex-senadora
Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) pelos crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de
2018.
Em abril deste ano, a Comissão Diretora do Senado
declarou a perda de mandato da senadora. Por decisão da Justiça Eleitoral,
inicialmente a eleição para a vaga ocorreria em abril, mas foi adiada por causa
da pandemia novo coronavírus (covid-19) e remarcada para coincidir com o
pleito municipal.
Na disputa pelo Senado, 11 candidatos foram oficializados
pelo TSE, entre eles o atual ocupante interino da vaga, o senador Carlos Fávaro
(PSD), que nas eleições de 2018 foi o terceiro mais votado. À época da cassação
de Selma Arruda o primeiro suplente e segundo suplente à vaga, respectivamente,
Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes, não puderam assumir a cadeira no
Senado porque também foram cassados. Possamai ficará inelegível por oito anos,
assim como Selma Arruda.
O mandato do eleito em 15 de novembro irá até 2026.
Agência Brasil