
Na próxima quarta-feira (28), o Brasil recebe a Argentina, no Mangueirão, em Belém (PA), no duelo de volta do “Superclássico das Américas”. Se o confronto terminar empatado, a disputa vai para os pênaltis, algo que não tira o sono do técnico Mano Menezes.
Depois do fiasco nas cobranças contra o Paraguai, na Copa América, quando todos os jogadores perderam suas penalidades, o treinador descartou dar ênfase ao trabalho nas duas atividades que antecederão o confronto.
Para Mano, o que aconteceu na Copa América foi algo atípico, quando três jogadores isolaram seus arremates, entre eles Fred, convocado. Para defender sua teoria, o comandante deu o exemplo do inglês Rooney.
No domingo (18), no clássico entre Manchester United e Chelsea, pelo Campeonato Inglês, o atacante escorregou na hora da cobrança de um pênalti e isolou a bola, em cena bizarra, mas que não impediu o triunfo do time vermelho por 3 a 1.
– A questão da penalidade máxima é bastante subjetiva. Vejam o Rooney cobrando pênalti contra o Chelsea. Se tivéssemos sido nós, eu sei os adjetivos que seriam usados. Isso acontece na vida dos atletas, não vamos criar fantasmas que não existem. Não pensamos em pênaltis, mas em fazer um jogo melhor do que fizemos na Argentina.
No duelo de ida, na semana passada , a seleção brasileira jogou muito mal e empatou sem gols, em Córdoba (ARG). Por isso, precisa vencer em Belém para ficar com o troféu da disputa. Qualquer empate forçará a decisão por pênaltis.