‘Maluf quer ser tudo, está com síndrome de Eder Moraes’

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), recebeu com indignação a notícia publicada pelo jornal A Gazeta de que Guilherme Maluf (PSDB) irá disputar a reeleição da Mesa Diretora.

Ao Gazeta Digital, Botelho ironiza e fala que Maluf estaria com a ‘síndrome’ do ex-secretário de Estado Eder Moraes. “Maluf está com uma doença chamada Eder Moraes, que queria ser tudo, deputado, senador, conselheiro do Tribunal de Contas, prefeito e primeiro secretário da Assembleia. Todos os dias eu vejo o Maluf interessado em algo”, criticou.

A partir de agora, conforme Botelho, a eleição da Mesa está lançada e Maluf não terá seu apoio. O parlamentar irá tentar formar uma chapa com o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB). “Ele que vá tomar o caminho dele e eu tomarei o meu. Mas já adianto que ele não terá o meu apoio. Nem para comunicar sobre o destrato ele não me procurou”, revela o parlamentar.

Nos bastidores os comentários seriam que a ‘ordem’ para Maluf continuar na Mesa teria partido do Palácio Paiaguás, movimentação que é descartada por Botelho. “Eu mandei uma mensagem para uma pessoa de dentro do Palácio e a informação não é esta. Eu acho que a decisão partiu da própria cabeça do Maluf”,considerou.

Botelho lembra que há pouco mais de 10 dias, Maluf em entrevista a um programa de uma rádio declarou que não seria candidato. “Ele me pediu para ouvir a entrevista e realmente ele descartou, e no dia seguinte, foi na minha residência tomar café da manhã comigo e não teve a coragem de me contar nada”, criticou.

O primeiro-secretário fala que não descumpre acordos políticos.”Sou do tempo em que palavras valiam algo. A partir do momento que a pessoa senta e faz o trato e depois muda como se não valesse nada, sinto desânimo na política”, lamentou.

Em outras situações o deputado Guilherme Maluf dizia sobre uma ‘dobradinha’ com Botelho e que pretendia ocupar outro cargo na Mesa. Além de reiteradas vezes, defender a alternância de poder no Parlamento. Uma das justificativas do atual presidente para continuar presidindo a Casa, seria porque este é seu último mandato na Assembleia.

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