Maggi gasta R$ 5,6 milhões; Abicalil R$ 5 mi; Taques ainda não informou

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O ex-governador Blairo Maggi (PR) informou, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter arrecadado R$ 5,6 milhões para gastar na vitoriosa campanha para o Senado Federal. Blairo foi o maior financiador da própria campanha, com R$ 782,8 mil, seguido de uma construtora, que deu R$ 500 mil. 

A Amaggi Exportação e Importação, empresa da família Maggi, destinou R$ 370 mil para o ex-governador fazer campanha. Empresas agrícolas, de engenharia, revendedores de máquinas e equipamentos também figuram na lista de patrocinadores. Pessoas físicas também ajudaram, como o primeiro suplente Aparecido dos Santos, o “Cidinho”, que doou R$ 156 mil.

Os dados do senador eleito Pedro Taques (PDT) ainda não estão disponíveis no sistema do TSE. O prazo para todos os candidatos entregarem os balancetes à Justiça Eleitoral terminou ontem. De acordo com uma fonte do TSE, caso Taques tenha entregado a prestação de contas, pode ter ocorrido erro de processamento no sistema.

O deputado federal Carlos Abicaill (PT), que concorreu, sem sucesso, a uma vaga de senador, informou arrecadação de R$ 5 milhões. O maior financiador da campanha dele foi o Diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, que repassou R$ 1.852 milhão em transferências eletrônicas realizadas em agosto e setembro.

Também aparecem como “bons patrocinadores” o Comitê Financeiro Nacional da campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), que enviou R$ 1 milhão para o deputado que queria se tornar senador, e uma construtora, de deu mais R$ 1 milhão. Empresas e pessoas físicas doaram valores menores.

Já Antero Paes de Barros (PSDB) informou ter recebido R$ 1,796 milhão em doações para a campanha. A maior fatia, R$ 450 mil, partiu do Diretório Nacional do PSDB. Outros R$ 200 mil do Comitê Financeiro Nacional do candidato a presidente da República, José Serra. Um banco deu R$ 100 mil. Empresas e pessoas físicas deram contribuições menores. 

Jorge Yanai (DEM) informou ao TSE ter arrecadado R$ 227,6 mil, Naildo Lopes (PV) R$ 72,9 mil e o procurador Mauro (PSOL) R$ 23.7 mil. Os dados são públicos e podem ser acessados no site do Tribunal Superior Eleitoral.

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