Luis Álvaro rejeita ser “monotemático” em escolha de estádio

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O local do jogo de ida entre Santos e Corinthians, válido pelas semifinais da Copa Libertadores da América, segue indefinido. Enquanto o rival não abre mão de disputar a partida de volta no Pacaembu, o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro pondera sobre todas as possibilidades de mando de campo em 13 de junho – com direito a uma pequena provocação.

“A preferência deles pelo Pacaembu é notória e já foi formalizada. A nossa, não. Não somos monotemáticos em termos de estádio”, declarou o dirigente, ressaltando feitos santistas em diferentes locais. “Já ganhamos no Maracanã, no Morumbi, na Vila Belmiro e até no Parque São Jorge, a casa do Corinthians, onde fomos campeões em 1935”, ressaltou.

Já tem sido comum o Santos fazer mistério sobre onde mandará seus jogos decisivos. A escolha pela Vila Belmiro diante do argentino Vélez Sarsfield, por exemplo, só ocorreu após a derrota na primeira partida das quartas de final da Libertadores. No último Campeonato Paulista, a equipe foi campeã em cima do Guarani com duas finais no Morumbi (por determinação da FPF) – estádio que o Corinthians repudia desde a gestão de Andrés Sanchez. E a Libertadores de 2011 acabou no Pacaembu, casa adotiva do rival.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Nas finais do último Campeonato Paulista, a torcida do Santos fez a festa no Morumbi, casa do São Paulo

Luis Álvaro citou os vários fatores que influenciam a opção do Santos por um estádio ou outro. “O aspecto financeiro é importante, mas não representa tudo. Penso muito no conforto da torcida, no ambiente em que o nosso elenco se sente melhor, se o Muricy Ramalho precisa de um gramado com dimensão máxima ou menor para a sua tática… É um conjunto de coisas que se encaixam para resultar em uma solução sensata”, comentou.

 

O presidente do Santos não demonstra nenhuma pressa para chegar à decisão sobre o lugar do primeiro confronto com o Corinthians. “Vamos resolver isso na hora devida. Temos tempo. As definições do Santos são colegiadas, e não privativas. Devemos ponderar todas as nossas alternativas, sem preconceito com nenhuma delas”, concluiu Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.

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