‘Laranjas’ detidos têm ligação com Eder

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João Vieira

 (atualizada às 15h17) A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 02 de dezembro, a 9ª fase da operação Ararath. Todos os  11 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande. 

A operação visa desarticular mais um braço da organização criminosa, que segundo as investigações, estaria adquirindo empresas em nome de terceiros. Além disso, pagamentos estariam sendo efetuados através de instituições financeiras clandestinas (operadores financeiros), que ainda não tinham sido relacionadas nas investigações.

Os mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso.

Acompanhe em tempo real

11h24 – Advogado Marden Tortorelli presta depoimento à PF. Ele seria amigo de Eder Moraes e atuou na defesa da mulher do ex-secretário, Laura Dias Moraes, também envolvida nas investigações da Ararath.

11h18 – Os crimes cometidos pelos envolvidos na nova fase da Ararath são operações ilegais em factorings, lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública e formação de quadrilha.

11h15 – Ainda segundo a delegada Faveri entre os envolvidos estão empresários e advogados, acusados de comprar e vender empresas investigadas pela Polícia Federal.

João Vieira

11h03 – Delegada Heloísa Faveri confirma ligação de “laranjas” ouvidos pela PF com o ex-secretário de Fazenda de MT, Eder Moraes.

10h55 – Conforme o Gazeta Digital havia informado o empresário e ex-diretor da TV Pantanal, Elvis Klauk, está entre os depoentes na 9ª fase da Ararath. Advogado de defesa divulgou nota afirmando que Elvis Klauk e Vera Dias Fanaia não são réus nessa ação penal e que foram conduzidos como declarantes à sede da PF.

Segue nota na íntegra

A defesa de Elvis Antônio Klauk e Vera Dias Fanaia, tem a esclarecer o seguinte:

1. Ambos foram conduzidos apenas como declarantes, para prestar informações de interesse do juízo Federal, a respeito dos envolvidos na operação Ararath.

2. A defesa esclarece que o Sr. Elvis e a Sr. Vera não são réus nessa ação penal.

3. Devido o sigilo processual nenhuma informação quanto ao depoimento pode ser informado.

É o que tinha a esclarecer no momento.

Elvis Klauk Junior 
Advogado

10h12 – Informações da assessoria de imprensa da PF são de que 7 mandados de busca e apreensão em empresas e de pessoas físicas foram cumpridos e 4 de condução coercitiva

10h08 – Delegada Heloísa Faveri esclareceu que o objeto da investigação da 9ª fase da Ararath é a lavagem de dinheiro diferente da Operação Miqueias. Documentos obtidos na época ajudaram na abertura de novo inquérito. 

09h33 – Uma fonte da Polícia Federal acaba de revelar ao Gazeta Digital que o empresário Elvis Klauk estaria entre as pessoas que estão sendo interrogadas neste momento.

João Vieira

09h15 – Delegada Heloísa Faveri é responsável pelas investigações que envolvem a 9ª Operação Ararath.

09h03 – Uma mulher, cujo nome não foi revelado, encerrou depoimento e já deixou a sede da PF acompanhada por 2 advogados.

08h30 – Conforme uma fonte da Polícia Federal, um dos investigados na nova fase da operação, é um ex-diretor de uma rede de TV criada em Cuiabá, a TV Pantanal.

07h56 – Segundo a PF, as oitivas já estão em andamento e não envolvem “autoridades e ex-autoridades”. As pessoas encaminhadas para depoimento seriam “braços de apoio” da organização criminosa.

07h45 – A assessoria da Polícia Federal informou que todos os mandados de busca e apreensão já foram cumpridos. Os 6 de condução coerctiva também, sendo 5 em Cuiabá e 1 em Várzea Grande.

João Vieira

Saiba mais sobre a 9ª fase da Ararath

De acordo com a Polícia Federal em Mato Grosso, constatou-se pagamentos de aproximadamente R$ 17 milhões no interesse da organização criminosa. A constatação veio após análise de documentos apreendidos em fases anteriores da Ararath e provas provas compartilhadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região relacionadas à Operação Miqueias, deflagrada pela Polícia Federal no Distrito Federal em setembro de 2013.

São investigados crimes, conforme a Polícia Federal, de operar instituição financeira clandestina, artigo 16 da Lei 7.492/86, crimes contra a administração pública, artigo 317 do Código Penal, lavagem de dinheiro, artigo 1º da Lei 9.613/98 e o crime de organização criminosa, artigo 2º Lei 12.850/2013.

 

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