Justiça mantém vereador preso por tempo indeterminado

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A justiça de Marcelândia (120 KM de Colider) acaba de decretar a prisão preventiva, por tempo indeterminado, do vererador Ervino Kovaleski (PPS), acusado de corrupção para eleição da mesa diretora da câmara, em dezembro passado. Desde o dia 31, quando foi preso, haviam sido decretas duas prisões provisórias e o mandado mais recente vencia hoje. O novo pedido foi feito pelo delegado Luiz Henrique Oliveira, que comanda as investigações. Ele explicou, que há provas para indicar o vereador, baseadas na movimentação em sua conta bancária. A justiça autorizou a quebra de sigilo pelo período de 6 meses, em 2009, e a  quantidade de depósitos teria sido 5 vezes maior que a renda mensal do vereador e a esposa. O delegado revelou que, em sua defesa, o vereador argumentou que teve mais dinheiro em sua conta devido a e empréstimos que fez. "Mas consideramos argumentos frágeis", avaliou.

O delegado disse que pedirá ao judiciário para analisar um período maior da movimentação bancária, até 2008. "As suspeitas iniciais acabaram se confirmando durante as investigações, principalmente as solicitações de vantagem financeira que ele fez para se manter no grupo de oposição ao prefeito. No interrogatório, ele alegou inocência, mas esperava que tivesse colaborado, com delação premiada, e revelado outras pessoas envolvidas", expôs o delegado.

"Esta ampliação da quebra de sigilo pode nos levar a descobrir mais envolvidos em casos corrupção política. No momento, só o vereador está indiciado. Mas continuamos investigando. Tenho suspeitas de mais vereadores envolvidos. Que ele se corrompeu temos certeza. Mas ainda não temos provas para identificar os corruptores", acrescentou.

Ervino continuará no Ferrugem em Sinop. O Ministério Público acompanha o caso avalia a possibilidade de pedir o afastamento do vereador de suas funções.

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EPISÓDIO 1

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