Justiça decreta prisão dos irmãos Defanti

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A Justiça de Mato Grosso decretou as prisões dos empresários Dalmi, Jorge e Fábio Defanti, prorpietários das gráficas Print e Defanti. A decisão foi proferida há pouco pelo juiz plantonista Jamilson Haddad.

Os pedidos foram formulados pelo promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, com base em laudo que aponta para o fato de que os 3 sabiam de antemão da deflagração da operação.

Com isso, eles destruíram provas da suposta participação deles em licitação fraudulenta, destruindo os discos rígidos dos computadores das empresas e apagando as imagens do circuito interno de câmeras das gráficas.

Conforme documento enviado pelos delegados Liliane Murata e Gianmarco Paccola, da Delegacia Fazendária, os serviços de inteligência receberam informes de que os empresários souberam de antemão da operação. Eles destacaram que ‘gerou estranheza’ o fato das esposas dos empresários, que receberam a polícia, terem se portado de forma totalmente tranquila, ‘como se já esperassem a presença da polícia’.

Laudo da Politec, juntado ao pedido de prisão formulado, mostra que os policiais e peritos chegaram às 6h20 á empresa, mas só puderam começar os trabalhos às 8h, pois tiveram que aguardar a chegada dos funcionários dos setores alvo da ação. ‘Poucas pessoas foram trabalhar naquele dia’, destacaram.

Já diante dos computadores, os peritos notaram que, embora houvesse o estabelecimento da conectividade com o servidor, algumas unidades de armazenamento, Administrativo, Contábil e Comercial, além do banco de dados e dos sistemas operacionais da gráfica, não estavam acessíveis. Ao solicitarem apoio para a empresa responsável pela manutenção das redes da empresa, os peritos não foram atendidos. O resposnável por esta empresa, disse que não poderia ajudar, por orientação dos advogados da gráfica.

Diante de indícios de que as unidades de armazenamento haviam sido retiradas, os peritos foram à sala onde se localiza o sistema de monitoramento por imagens de todos os setores. ‘Ao iniciar o levantamento do equipamento de DVR, foi constatado que todos os aparelhos estavam desligados nos botões físicos que ficavam em sua parte traseira, sendo assim, restabelecemos o funcionamento dos dispositivos e constatamos que não havia nada armazenado nos dispositivos, estavam todos zerados como se nunca tivessem realizado uma única gravação’, relataram.

Para Regenold, as informações contidas no laudo são provas inequívocas de que os 3 empresários tentam atrapalhar os rumos das investigações. ‘Ainda fizeram de tudo para embaraçar ou atrapalhar a coleta da prova durante o cumprimento da medida de busca e apreensão’.

Neste momento, policiais já estão às ruas, tentando cumprir os mandados de prisão. Os 3 empresários são considerados foragidos.

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