Janaina Riva assume oposição e descarta disputa da mesa

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Priscilla Silva/GD


Única mulher eleita para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Janaina Riva (PSD) declarou que fará uma oposição coerente, sem ataques pessoas ao governador eleito, Pedro Taques (PDT). Filha do atual presidente da ALMT, José Riva (PSD), Janaina também descarta a possibilidade de assumir a mesa diretora.

“Precisamos fazer oposição, mas que seja coerente e que contribua com o estado. Não pode ser uma oposição que vá prejudicar a condução do governo. Eu não tenho nada contra o Pedro Taques, nossas divergências são políticas. Até por isso nunca falei da pessoa dele, da família dele e vocês nunca vão me ver fazer isso”, declarou.

Janaina ainda indicou que as promessas de campanha serão cobradas. “Eu vou fazer é cobranças de tudo aquilo que foi proposto, como por exemplo, a construção do hospital estadual no valor de R$ 45 milhões que ele prometeu e que cujo valor é discrepante do outro hospital menor que prefeito Mauro Mendes (PSB) prometeu construir, no valor de R$ 100 milhões. Vou cumprir meu papel de fiscalizadora do Poder Executivo. Pois a maioria da situação na Assembleia deve tapar os olhos para isso. Vou ser os olhos da população e a quero como parceira”,asseverou.

Além de ser a única representação feminina na Casa de Leis, Janaina encara o seu primeiro mandado aos 25 anos de idade e vê na oposição uma chance de mostrar ‘quem é de verdade’. “Essa situação que se formou de termos um governador eleito de oposição será muito boa para que eu possa mostrar a minha independência e mostrar como eu sou de verdade, meus ideais. Até porque vou poder atuar com mais liberdade dentro do Legislativo. Eu acredito que serão poucos que farão oposição. O papel do Poder Legislativo é ser um ente fiscalizador e, isso, vou fazer bem porque não podemos mais ficar naquela velha política de promessas”, afirma.

Quanto a uma possível disputa à presidência da mesa diretora, a futura deputada descartou qualquer possibilidade participar. “Eu preciso desta independência. Não posso vir a fazer parte de uma mesa diretora que se desenha para ser situacionista. Além disso, preciso de mais maturidade e aprender mais com o meu estado. Esse serviço que sempre fiz com meu pai, o deputado José Riva, de ir a todos os municípios ainda não me dá o aprendizado e a experiência de Mato Grosso que eu preciso. Ainda preciso estudar muito o meu estado e acho que vou ser muito melhor deputada estadual se eu não fizer parte da mesa. Isso só irá mesmo acontecer se for realmente preciso e se eu for contribuir para que a oposição faça o presidente da Assembleia, mas eu prefiro neste primeiro momento não fazer parte”, explicou.(Com assessoria de imprensa)

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