INTERDIÇÃO AGORA É NO PAÍS Laudo sobre achocolatado e morte sai 5ª

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Silvana Ribas/GD


Previsão é que no máximo até quinta-feira (1º) seja entregue à Polícia Civil laudo do Laboratório Forense de Mato Grosso que busca identificar a substância que provocou a morte por suspeita de envenenamento do menino Rhayron Christian da Silva Santos, de 2 anos, na quinta-feira (25).

A criança passou mal depois de tomar um achocolatado dado pelo pai. A mãe e outro rapaz, amigo do pai, também apresentaram sintomas de intoxicação. O rapaz só sobreviveu porque foi submetido a lavagem estomacal.

Tanto as embalagens vazias como as que continham o achocolatado da marca Itambezinho, foram encaminhadas para análise, bem como tecido coletado do estômago e traquéia da vítima.

A suspeita de envenenamento envolvendo o produto provocou a interdição dos lotes pela Vigilância Sanitária Estadual, no dia seguinte a morte. Nesta segunda-feira (29), foi publicado no Diário Oficial da União a resolução que determinou a interdição cautelar do lote 21:18 da bebida em todo território nacional.

O caso vem sendo investigado pela Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica). Durante toda manhã de hoje o delegado Eduardo Botelho ouviu a mãe do menino, uma jovem de 28 anos, sobre os fatos que ocorreram antes e após a morte do menino.

Segundo assessoria de comunicação da Polícia Civil, devido a grande demanda de casos em investigação, o delegado não vair repassar maiores detalhamentos sobre os interrogatórios e diligências, para não prejudicar a investigação, que é a prioridade da Delegacia.

Ainda na sexta-feira (26), o site Gazeta Digital publicou com exclusividade a informação de que a criança pode ter sido vítima de veneno, destinado a outra pessoa.

A suspeita é reforçada pelo fato de que o adolescente que vendeu a embalagem com as 5 caixas de 200 ml ter desaparecido do bairro após confirmada a morte do menino. Ele seria vizinho da família. Usuário de drogas e suspeito da prática de atos infracionais na região, por isso não seria bem quisto pela comunidade.

Este adolescente teria oferecido os achocolatados para o pai da vítima, na quarta-feira (24). Alegou que ganhou o produto mas não iria beber. Então o vendeu. Ele é a pessoa que pode apontar a origem do produto.

O achocolatado ficou na geladeira da casa da família durante toda noite e só por volta das 9h da manhã de quinta-feira que a mãe de Rhayron abriu uma das embalagens para dar ao menino. Chegou a tomar um gole e passou o restante para ele. Em menos de cinco minutos a criança começou a apresentar quadro de insuficiência respiratória, eliminando secreções com sangue, por boca e nariz.

Em menos de 5 minutos mãe e criança chegaram até a Policlínica do Coxipó e logo depois foi atestada a morte. A mãe, passou mal, com náuseas e só melhorou porque provocou vômito.

Um jovem de 18 anos, amigo do pai do menino, também ingeriu uma caixa do produto e logo depois apresentou os mesmos sintomas.

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