A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,24% em agosto deste ano. O resultado ficou
abaixo do 0,36% de julho deste ano, mas é a maior taxa para um mês de agosto
desde 2016, quando ficou em 0,44%.
Segundo dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de inflação de 0,70% no
ano e de 2,44% em 12 meses.
Em agosto, a inflação foi influenciada principalmente pelo
aumento do custo dos transportes (0,82%) e dos alimentos (0,78%).
Entre os itens de transporte com alta de preços no mês,
destacam-se a gasolina (3,22%), o óleo diesel (2,49%), o etanol (1,29%) e os
serviços de transportes por aplicativo (0,37%).
Já entre os alimentos, os destaques ficaram com o tomate
(12,98%), o leite longa vida (4,84%), as frutas (3,37%), as carnes (3,33%), o
óleo de soja (9,48%) e o arroz (3,08%). Por outro lado, houve quedas de preços
em itens como cebola (-17,18%), alho (-14,16%), batata-inglesa (-12,40%) e
feijão-carioca (-5,85%), além da refeição fora de casa (-0,11%).
Além dos transportes e alimentos, tiveram inflação os gastos
com habitação (0,36%), puxados pelo aluguel residencial (0,32%) e pela energia
elétrica (0,27%); com artigos de residência (0,56%), saúde e cuidados pessoais
(0,50%) e comunicação (0,67%).
Por outro lado, apresentaram deflação (queda de preços) os
gastos com vestuário (-0,78%), despesas pessoais (-0,01%) e educação (-3,47%).
Agência Brasil