Um incêndio que começou no domingo (5), no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, na região do Circuito das Cachoeiras, que engloba o Morro de São Gerônimo e o Véu de Noiva, ainda avança na mata.
De acordo com a analista ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Priscila Amaral, na tarde desta quarta-feira (8), 32 brigadistas trabalham para combater o fogo. Ainda não há dados da área atingida.
"Ontem, conseguíamos ver, aqui do Parque, pela região do Véu de Noiva, a fumaça. Hoje já não foi possível. Estamos trabalhando, em média, 15 horas diárias", informou.
A analista reforçou que, apesar da média, o trabalho tem sido intenso e pode variar. Ontem, por exemplo, a equipe começou às 4h30 e foi até meia-noite.
Vendo a gravidade da situação, já que o fogo se alastra facilmente neste tempo seco, de ventos fortes e temperaturas altas, o Instituto solicitou uma aeronave do Estado para combater o fogo, ação que, até agora, tem sido possível apenas por terra.
A aeronave, que está em manutenção, deve chegar ao Parque até sexta-feira (10).
O incêndio, provavelmente, foi uma ação humana, apontou Priscila. "Isso não quer dizer que foi de propósito, mas não temos fogo natural nessa época, que é causado por raios", disse.
Focos de queimadas
Até a madrugada desta quarta-feira, focos de calor foram registrados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 11 áreas de conservação em Mato Grosso.
Além do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, também há focos em Unidades de Conservação em diversas terras indígenas