O Santos terminou 2011 como campeão paulista e da Libertadores da América, mas, a julgar pelo início de temporada, corre o risco de passar no ano do seu centenário a mesma imagem vexatória deixada após a partida contra o Barcelona, válida pelo Mundial de Clubes da Fifa, e que terminou com vitória avassaladora do time catalão por 4 a 0.
Enquanto os três principais rivais do Estado – São Paulo, Palmeiras e Corinthians – já voltaram a trabalhar e apresentaram ao menos um reforço para 2012 (o São Paulo contratou cinco), a direção do Peixe não se mostra preocupada em levar novas peças para o elenco vice-campeão mundial.
Jonas, lateral-direito do Coritiba, chegou a falar como jogador do Peixe, mas uma divergência nos valores envolvendo a permanência de Maranhão no time paranaense acabou inviabilizando o negócio e deixando o Santos sem um titular para a posição, já que Danilo foi para o Porto.
Normalmente entusiasta quanto à possibilidade de repatriar ídolos como Robinho (Milan) e Zé Roberto (Al-Gharafa), o presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro mudou radicalmente de pensamento justamente no ano mais importante da história do clube.
– Contratações bombásticas como a do Robinho só são realizadas quando há sustentação econômica para tal e, neste momento, não vejo possibilidades de isso acontecer. O Santos não fará loucuras.
Reforços à parte, o time também larga atrás dos rivais na busca pelo Campeonato Paulista no quesito preparação. Atual bicampeão estadual, o Peixe dividiu o elenco em três, e o time considerado titular só voltará das férias na próxima quinta-feira (19). A estreia no Campeonato Paulista, diante do XV de Piracicaba, acontece dois dias depois, no estádio Barão de Serra Negra.
Para essa partida o técnico Muricy Ramalho deve mandar a campo o tradicional mistão, que vem treinando desde o dia 9, com as presenças de Ibson, Alan Kardec, Renteria e Bruno Rodrigo, por exemplo.
