Priscilla Silva, repórter do GD
O Hospital Regional de Colíder, 650 km ao norte de Cuiabá, retomou a normalidade do atendimento eletivo na manhã desta terça-feira (17), depois de quase cinco meses suspensos por falta de pagamentos do Governo do Estado. Desde outubro de 2014, os contratos dos prestadores de serviços estão vencidos, o que resultou na suspensão dos pagamentos. Por esta razão, o grupo decidiu manter apenas o atendimento de pacientes de urgência e emergência.
Sob a ameaça de o hospital fechar as portas no próximo dia 20 – conforme notificação extrajudicial protocolizada no dia 20 de fevereiro, junto à Secretaria Estadual de Saúde (SES) e órgãos competente – o secretário de Saúde do Estado, Marco Bertulio, se reuniu com representantes da unidade, nesta segunda-feira (16). Ficou definido pelo restabelecimento dos serviços diante do compromisso do gestor efetuar os vencimentos atrasados.
Na reunião, o secretário garantiu a regularização dos pagamentos até o mês de julho. O ressarcimento será feito aos meses seguintes aos prestados, ou seja, fevereiro em março, março em abriu e partir de abril será feito o pagamento de 25 % até o mês de julho. O percentual é referente aos atrasados dos meses de novembro e dezembro.
No acordo o secretário assegurou que os contratos serão readequados até abril, prazo necessário para que o Governo defina qual será o modelo de gestão da unidade: por Organização Social de Saúde (OSS) ou pela secretaria do Governo.
A gestão do Hospital Regional de Colíder está sob intervenção do Estado desde maio de 2014, quando houve o rompimento do contrato com a Organização Social de Saúde (OSS), Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas).
