Horário de verão: alterações no sono podem aumentar estresse

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O horário de verão está chegando. No dia 18 de outubro à meia-noite todos os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora. A medida visa à economia de energia elétrica, e a população deve se adequar, durante quatro meses, a perder uma hora do dia.

Algumas pessoas sentem dificuldade para se acostumar ao novo horário. De acordo com o coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, professor Alberto Trindade, o organismo se ‘baseia’ pela presença da luz.

“Quando o horário muda, o corpo continua obedecendo ao chamado ‘tempo real’, que é o horário antigo. As pessoas começam a acordar mais cedo e a dormir mais tarde, então diminuem o tempo de sono. Para evitar o cansaço nas primeiras semanas de mudança de horário, o jeito é tentar dormir mais cedo. O ideal é dormir em torno de oito horas por noite”, explica o coordenador do curso de Medicina.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Sono, a redução do tempo de descanso pode provocar alguns efeitos, como o aumento da irritabilidade e do estresse e também alterações hormonais e metabólicas.

“É essencial para o organismo que a pessoa durma bem, pois é durante o sono que o corpo se recupera do desgaste do dia”, diz Alberto Trindade.

O horário de verão brasileiro foi instituído pelo Decreto 6558 de 2008. A medida surgiu nos Estados Unidos em 1884 com o objetivo de aproveitar a luz natural por mais tempo possível durante a época do ano em que os dias são mais longos. O horário de verão se encerra no dia 21 de fevereiro de 2016.

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