Homero diz compreender aliança com DEM, mas insiste em Jilson na Sedraf

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Apesar de afirmar que entende os planos do governador Silval Barbosa (PMDB) em abrir espaço para o DEM no Governo, oferecendo a secretaria estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) ao deputado José Domingos Fraga, o deputado federal Homero Pereira (PR) não esconde o desejo de que o atual secretário, Jilson Francisco da Silva, permaneça na pasta. "O Jilson é um companheiro de partido. Fui eu que levei ele para lá e ele tem se mostrado competente", pontuou o parlamentar.

   O cargo de titular da pasta tem sido discutido desde dezembro do ano passado, quando Silval definiu todo seu staff. O impasse foi protagonizado pelo ex-deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), que argumentava que o partido poderia ser mal interpretado se aceitasse um cargo no governo depois de ter sido oposição durante as eleições. O próprio Dilceu se lançou ao cargo de vice-governador na chapa emcabeçada pelo ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que teceu duras críticas ao peemedebista durante a campanha.

   Depois de Dilceu ceder às pressões e aceitar a composição com Silval, foi a vez da cúpula do partido fazer exigências. Os rumores são de que o DEM só aceitaria assumir a secretaria com todos os cargos à sua disposição. O presidente da sigla, Oscar Ribeiro, chegou a se reunir com o governador e entregar uma carta genérica, em que o partido se posiciona no quadro político e aponta seus planos para as eleições de 2012.

   A indefinição a respeito do assunto tem preocupado toda a equipe que atua na secretaria, segundo o deputado federal Homero Pereira (PR). "Todos esperam que este clima de interinidade passe logo", afirmou o republicano. Ele próprio diz esperar que a situação se resolva o mais rápido possível e afirma que chegou a interceder junto a Silval. "Eu conversei com o governador e com o Jilson sobre isso, mas ainda não temos uma resposta", ponderou.

   Perguntado sobre como avalia a possibilidade de Fraga substituir Jilson, Homero preferiu não fazer comentários. "Não quero entrar no mérito de avaliar quem não é do meu partido", desconversou. O deputado ponderou, contudo, afirmando que se a oferta vier para somar com o Governo será bem vinda e que qualquer um que ocupe a secretaria terá o apoio da bancada em Brasília.


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