Dia 25 de setembro comemora-se o Dia do Rádio e da Radiodifusão no país porque foi o dia nasceu o fundador da primeira emissora de rádio no Brasil, Edgar Roque Pinto. A Rádio Sociedade, no Rio de Janeiro, inaugurada dia 20 de abril de 1923, com apoio da Academia Brasileira de Ciências. O prefixo era diferente do que acostumamos hoje AM e FM. Era PRA-A. Logo depois veio a Rádio Clube do Brasil PRA-B, fundada por Elba Dias.
Em São Paulo/SP, a primeira emissora foi a Educadora Paulista, fundada em 1924 e em Belo Horizonte, a primeira rádio foi a Rádio Mineira fundada em 30 de maio de 1936. Mas, a primeira transmissão do Rádio foi no dia 07 de setembro de 1922, durante a exposição comemorativa do centenário da independência.
O discurso do então Presidente da República, Epitácio pessoa, além de ser ouvido no recinto da exposição, chegou também em Niterói, Petrópolis e São Paulo, graças à instalação de uma retransmissora no Corcovado e de aparelhos de recepção nesses locais.
Hoje são milhares de rádios espalhadas pelo país, levando alegria , entretenimento e informação para um Brasil de audiência, e principalmente ao ouvinte que sempre fez do Rádio, seu grande companheiro.
Em Mato Grosso, os primeiros sons radiofônicos surgiram em 25 de Dezembro de 1934, ano em que o radioamador Deodato Gomes Monteiro inaugura a rádio sociedade de Cuiabá e o primeiro rádio clube mato-grossense. Dois anos mais tarde, 1936, Jercy Jacob monta um transmissor em ondas curtas a PRH-3, que foi registrado e mais tarde passou a operar com o nome de Rádio A Voz do Oeste, a primeira rádio de Mato Grosso e da região Centro Oeste brasileira.
Vale dizer que naquela época que surgiu o rádio não existia escola muito menos faculdade de radiojornalismo e os primeiros profissionais eram radioamadores. E foram eles, os radioamadores que os primeiros a levarem as notícias aos lares brasileiros e mato-grossenses.
Na Era do Rádio, o grande astro era "Vital Fernandes da Silva", o "Nhõ Totico", que permaneceu no ar por 30 anos. O mais incrível é que nesta época ele apresentava dois programas ao vivo e totalmente improvisados. Nos dias de hoje, com um ouvinte mais exigente, o radialista precisa de muita técnica e ter um padrão que se identifique com cada emissora.
Mesmo com a expansão de toda mídia, até mesmo com a internet, o rádio mantém o seu charme e seu valor. Prestador de serviço, companheiro das horas solitárias, um verdadeiro amigo inseparável. Parabéns a todos do rádio.