Para tentar reverter o caos instalado na saúde de Rondonópolis, o secretário estadual de Saúde Pedro Henry também vai entregar o gerenciamento do local a uma Organização Social de Saúde (OSS). O chamamento deve ocorrer em um mês, período em que o Instituto Pernambucano de Assistência estará concluindo os trâmites necessários para colocar em funcionamento o Hospital Metropolino, em Várzea Grande, primeiro no Estado a ser gerido pelo novo modelo.
O atendimento à população é deficitário no município e a população padece sem ter acesso a procedimentos essenciais. Faltam equipamentos e moradores são submeditos a uma longa espera por atendimento, para fazer exames e para serem submetidos a procedimentos cirúrgicos. Rondonópolis atende pessoas de todas as regiões e como, faltam leitos, a cada dia que passa surgem mais reclamações. O prefeito Zé do Pátio e Henry buscam uma saída para amenizar os problemas.
Depois, Henry deve implementar o mesmo modelo de gerenciamento em Sinop e Alta Floresta, onde os hospitais municipais serão estadualizados.
Nesta segunda (25), inclusive, a prefeita de Alta Floresta Maria Izaura Afonso (PDT) mantém reunião com o secretário para tratar da falta de recursos da unidade, que já a obrigou a “cortar” alguns procedimentos, prejudicando o atendimento à população.
Conforme planejamento da secretaria estadual de Saúde, nos próximos meses organizações sociais vão assumir a condução dos hospitais regionais em Cáceres, Rondonópolis, Sorriso e Colíder. O modelo de gestão deve ser estendido a pelo menos 20 hospitais, localizados em macrorregiões estratégicas. Para tanto, os prefeitos vão ter que estadualizar as unidades, sempre com o aval das Câmaras.