Populares, funcionários da Saúde e Políticos de Nova Canaã do Norte, Itaúba, Santa Helena e Colíder realizaram um protesto pacífico pedindo as autoridades responsáveis uma solução para que o Hospital Regional de Colíder volte o atendimento com qualidade.
O Hospital Regional de Colíder está com suas atividades paralisadas, funcionários e fornecedores estão sem receber, falta medicamentos e até mesmo o básico para o pronto atendimento.
Outro lado.
A Secretária de saúde do estado anunciou o destrato com o IPAS e vai retomar a administração do Hospital realizando pagamentos e regularizando o atendimento a população.
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Estado decreta intervenção em 2 hospitais
O Governo do Estado de
Mato Grosso decretou intervenção administrativa nos hospitais regionais de
Colíder e Alta Floresta, gerenciados pelo Instituto Pernambucano de Assistência
à Saúde (Ipas), por constatar por meio da Comissão Permanente de Contratos inadimplência
por mais de 120 dias do Ipas com fornecedores, prestadores subcontratados pela
Organização Social de Saúde no caso específico o Corpo Clínico dos hospitais, e
também o não pagamento de água, luz, materiais hospitalares, que resultaram no
risco de paralisação das atividades dos hospitais e a precarização do
atendimento à população
Com a intervenção, o Estado assume todos os compromissos administrativos e os
hospitais voltam a funcionar normalmente com o restabelecimento de todos os
serviços médicos-hospitalares. No prazo de 30 dias, a contar da data da
publicação do decreto de nº 2337-14, de 05 de maio de 2014, a Secretaria de
Saúde (SES/MT) começa, por meio de procedimentos administrativos, a apurar as
causas determinantes da medida e definir responsabilidades, assegurando o
direito da ampla defesa.
O secretario de Estado de Saúde, Jorge Lafetá, disse que a medida foi
necessária, para melhorar a prestação de serviços públicos de saúde à população
por estas unidades. “Vou estar presente junto aos servidores designados
(interventores), e já conversei com os servidores dos hospitais e escritórios
Regionais. Juntos vamos formar grupos de trabalho no auxilio à gestão. Todos os
compromissos assumidos vão ser honrados”, garantiu Lafetá.
O prazo da intervenção é de até 180 dias, a contar da data da
publicação. O Ipas, que também administrava o Hospital Metropolitano de
Várzea Grande solicitou ao governo do Estado a rescisão dos contratos e não
responde pelas unidades desde o dia 10 de abril.
Outro contrato com o Ipas que
já havia sido encerrado em janeiro deste ano, quando administração da Central
Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis) foi retirada da OSS e
passou a para responsabilidade do Estado.