| Divulgação / ALMT |
Próxima do fim, a paralisação dos professores da rede pública foi abordada pelos deputados estaduais, durante sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (16). A condução do processo por parte do governo foi criticada, mas alguns parlamentares optaram por exaltar as conquistas asseguradas com a proposta.
Ademir Brunetto (PT) afirmou que sentiu uma “alegria contida” com a notícia da reunião entre governo e grevistas. “Ocorre que minha alegria não pode ser completa, porque vejo que houve um claro erro de condução da greve por parte do governador Silval Barbosa (PMDB), que chegou a ficar 30 dias sem apresentar nenhuma proposta”.
Para o petista, os problemas verificados durante a paralisação devem servir de lição ao governo na condução de negociações com outras categorias. “Foi uma postura intransigente, que custou mais de 2 meses do ano letivo dos alunos”.
Líder do governo, Hermínio J. Barreto ressaltou que a proposta irá assegurar uma série de benefícios aos profissionais da Educação. “É uma proposta bem interessante e que, torço, sirva para acabar com esta greve. Neste processo, os deputados tiveram um papel extremamente importante”.
Nesta terça-feira (15), o Estado apresentou uma nova proposta, com alteração em 2 pontos, como uma forma de colocar fim à greve. As secretarias de Estado de Educação (Seduc) e Administração (SAD) se comprometeram a não bloquear o salário dos grevistas até amanhã (17), quando ocorrerá assembleia geral da categoria para avaliar a oferta.
