Mesmo com a decisão do desembargador Marcos Machado, que deferiu pedido do Estado e declarou a greve dos servidores da educação abusiva, com prazo de 72 horas para que voltem às funções, a categoria pretende dar continuidade ao ato programado para a tarde desta quarta-feira (11), próximo ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político e Administrativo (CPA), onde está montado o acampamento do movimento.
A passeata está mantida para às 14 horas. Os trabalhadores seguem do acampamento na Praças Ulisses Guimarães e seguem para a Assembleia Legislativa, passam pelo Palácio Paiaguás e pelas Secretarias de Estado de Administração e Educação.Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) está reunido na manhã de hoje para determinar as próximas ações. Conforme a professora Marli Keller, a categoria tomou conhecimento sobre a decisão da Justiça, porém, não soube informar se já receberam a notificação.
Na decisão, o desembargador diz que não considerou a greve ilegal, mas sim abusiva. Segundo a decisão, os professores não concordaram em aguardar o resultado do estudo realizado pela comissão composta por profissionais da Seduc, Sefaz, SAD e membros do próprio Sintep para apresentar até o dia 15 de outubro, proposta que demonstrasse a possibilidade de “equiparação salarial da educação com outras categorias”, ou seja, reajuste salarial em 10,41%.