Primeiro, os presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e da Conmebol, Alejandro Domínguez, se reuniram na manhã desta quarta-feira em Buenos Aires com o mandatário do futebol argentino, Claudio Tapia, tendo Wilmar Valdéz, o homem-forte uruguaio, também presente.
Depois, Infantino e Domínguez se encontraram com Mauricio Macri (Argentina), Horácio Cartes (Paraguai) e Tabaré Vázquez (Uruguai) – os presidentes das nações – na Casa Rosada, sede do governo argentino, para discutir a questão da Copa do Mundo de 2030.
Até que, em entrevista coletiva, o acerto foi confirmado: os três países vão tentar receber conjuntamente o evento especial dentro de 13 anos, exatamente no centenário da primeira edição.
Em princípio, o governo uruguaio procurou o argentino para saber da possibilidade de receberem juntos a Copa. Então, o Paraguai “se intrometeu” ao acenar que também queria ser sede, o que irritou os primeiros campeões do mundo, e uma reunião foi agendada para aparar as arestas.
Agora, o trio de países começará os trabalhos pela candidatura, com a primeira reunião devendo acontecer no começo de novembro.
“Uruguai, Argentina e Paraguai merecem ter em 2030 o Mundial”, declarou Tabaré Vázquez em entrevista coletiva na Casa Rosada.
Macri afirmou que a primeira ideia é que Paraguai e Uruguai recebem a Copa em “dois ou três estádios”, enquanto a Argentina terá jogos entre “oito e dez” arenas.
A partir de 2026, o Mundial terá a participação de 48 países.