Governador discorda de Mauri sobre falta de controle na SES

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Marianna Marimon/GD

Durante solenidade nesta quarta-feira (31), no Palácio Paiaguás, para assinatura de implantação do sistema GeoCidades, o governador Silval Barbosa (PMDB), garantiu novas medidas para a saúde, que devem ser anunciadas nos próximos dias. Além disto, o governador discordou das declarações do secretário de Saúde, Mauri Rodrigues, de que falta controle na pasta sobre os contratos com as Organizações Sociais de Saúde (OSS). Silval não confirmou saída do secretário, mas deve se reunir com o mesmo nos próximos dias.

A reunião com Mauri Rodrigues deve ocorrer na próxima semana, tendo em vista que o governador deve estar em viagem até o final desta semana. O governador não quis adiantar data para o encontro, mas declarou que as novas medidas serão anunciadas após esta reunião.

As novas medidas na saúde devem ser anunciadas após o governo definir por intervenção total no contrato com o Instituto Pernambucano (Ipass), que gere a Farmácia de Alto Custo, e foi responsabilizado pelo episódio dos medicamentos vencidos.

Conforme auditoria do Estado, desde 2011, o prejuízo com vencimento de medicamentos já chega ao patamar de R$2,8 milhões.

O secretário Mauri Rodrigues está na corda bamba, desde o início do ano quando assumiu o mandato, já que o PP, partido que o indicou ao cargo, pediu a saída do mesmo da pasta, e após não ter sido atendido, rompeu com o governo.

A pressão dos parlamentares para destituir Mauri no cargo, não funcionou, mas após declarações à imprensa, de que a Secretaria de Saúde não possui o controle dos gastos com as OSSs, o governador teria ficado insatisfeito, tanto que expressou o seu posicionamento sobre o episódio.

O governador declarou não concordar com as declarações de Mauri sobre o suposto “descontrole” na pasta da saúde. Apesar de não comentar possível saída do secretário, o governador demonstrou insatisfação sobre a afirmativa.

Para Silval Barbosa, todos os gastos são discriminados pela Secretaria, para pagamentos após auditoria nos valores e contratos, e que por isso, não caberia a afirmação de “falta de controle de dados”. 

(Colaborou Marcos Lemos)

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