Gordinhas viram o centro das atenções da moda

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Foi-se o tempo em que vestir-se bem era um luxo para mulheres magras, e as cheinhas tinham de se contentar com qualquer peça cheia de panos e um corte de saco de batatas. Em um país em que 50% da população tem sobrepeso ou é obesa, o público plus size virou um nicho notável e as mulheres grandes entraram no centro das atenções das marcas e campanhas.

De acordo com dados da organização do Fashion Weekend Plus Size, evento que apresenta as novidades de marcas voltadas a esse público, o setor cresce 10% ao ano no Brasil e o país já conta com 200 confecções que trabalham com tamanhos grandes.

Em 2012, essa expansão foi coroada pela chegada da cantora paraense Gaby Amarantos, que constantemente frisa que não veste manequim 38, ao posto de garota propaganda de rede de lojas e capa de revista feminina. Para a modelo plus size Fluvia Lacerda, o destaque da cantora é algo simbólico para esse nicho.

— Isso é muito bom. Acho que, por conta do preconceito, muitas mulheres talentosas e admiráveis ainda deixam de ter o holofote sobre elas.

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Fluvia elogia as conquistas de Gaby, mas também é um ícone para as mulheres plus size. Aos 32 anos, a modelo internacional já posou para Vogue e outras revistas de moda e é considerada a Gisele Bündchen das cheinhas.

 

Divulgação

A Miss Plus Size brasileira, Amali Fernandes

 

Ela lamenta que os mulherões brasileiros não tenham tanta atenção da moda quanto as mulheres grandes europeias e norte-americanas. Mesmo assim, ela comemora a mudança de postura de redes de lojas como C&A e Riachuelo, que em 2012 modificaram suas numerações, e o surgimento de novas marcas para esse nicho.

— Acho que o mercado plus size brasileiro tem crescido aos poucos e já vejo grandes marcas ampliando seus tamanhos.

Eleita a Miss Plus Size brasileira em outubro deste ano, a maquiadora e empresária Amali Fernandes é ainda mais otimista quando pensa no espaço que as gordinhas já conquistaram na moda.

— Eu não acho difícil ser plus size e bem vestida. Gosto bastante das roupas que tenho e hoje elas são bem melhores do que há alguns anos. Hoje o mercado consegue atender a todos os perfis.

Mas, para ela, maior e melhor disponibilidade de roupas nas lojas não é o bastante para que a relação entre os mulherões e a moda fique perfeita. Ainda é preciso que as mulheres gordinhas modifiquem a maneira como se enxergam e entendam que têm sua beleza.

— Você só vai se vestir bem quando perceber que é bonita.

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