Goleiro do Palmeiras diz que vale até “quebrar dentes” por vitória

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A derrota diante do Náutico, por 1 a 0, no último domingo, aumentou ainda mais a crise do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Na 18.ª colocação, a equipe precisa tirar dez pontos para o Bahia, primeiro time fora da zona da degola, para evitar o rebaixamento. Por isso, o confronto desta quarta, justamente diante baianos, em Pituaçu, é considerado uma final para o clube paulista, e o goleiro Bruno prometeu uma vitória a todo custo.

"De quarta-feira não passa, precisamos do resultado e vamos conseguir de um jeito ou de outro. Botando a cara na frente da bola e quebrar todos os dentes para não deixá-la entrar ou com gol de mão, temos que fazer o resultado", declarou.

A crise palmeirense dava sinais de que seria amenizada com as duas vitórias seguidas após a chegada de Gilson Kleina – contra Figueirense e Ponte Preta -, mas a equipe voltou a mostrar os mesmos defeitos do resto do campeonato e, no último sábado, chegou à terceira derrota consecutiva – havia perdido também para São Paulo e Coritiba.

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A fase é tão ruim que nem mesmo os jogadores conseguem achar uma explicação. "Não tem explicação para estarmos nessa situação, e nem adianta ficar falando, fazendo discurso. Estamos fazendo por merecer e estamos treinando forte, mas falta acontecer em campo. Temos que continuar trabalhando, só assim vamos sair (da zona de rebaixamento)", disse Bruno.

O goleiro ainda exaltou o ambiente no Palmeiras e descartou que algum problema interno esteja sendo o causador dos maus resultados. "Não tem algo a mais. De bastidores e extracampo, não chega nada a nós e nunca chegou. E nosso grupo é muito bom, o ambiente é muito gostoso de trabalhar, como todos os treinadores que passaram aqui falaram."

Contra o Náutico, o Palmeiras começou melhor, perdeu diversas chances e acabou sofrendo o gol quando era superior em campo. A atuação foi exaltada por Bruno, que apontou que o único erro da equipe foi no momento de finalizar.

"Ninguém pode falar que o time deixou de correr e lutar. Nossa cabeça está tão inchada quanto a de todos. Fomos um dos poucos times que jogaram de igual para igual com o Náutico nos Aflitos, mas a bola não entrou. Futebol é bola na rede e eles fizeram na chance que tiveram. Depois, com um a menos, ficou mais difícil", avaliou.

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