Gaeco prende ex-auditor da AL; falta um

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Janaiara Soares/GD


(Atualizada às 11h20 ) A segunda fase da Operação Metástase, denominada “Célula Mãe” cumpriu há pouco o mandado de prisão do ex-auditor geral da ALMT, Manoel Marques, que era ligado a presidência na gestão de Riva na Assembleia Legislativa. O servidor participou da idealização dos esquemas com verba de suprimento. Parte desse dinheiro seria usado para a distribuição de “mimos”, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e massagistas.

Os dois servidores da Assembleia Legislativa que tiveram a prisão preventiva decretada na segunda fase da “Operação Metástase”, foram presos na manhã desta quarta-feira (14), pelo Grupo de Apoio Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Geraldo Lauro e Maria Helena Caramelo, que já foram detidos na primeira fase da operação, tiveram a ordem de prisão decretada pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá Selma Rosane Arruda.

De acordo com o promotor Marco Aurélio Castro, coordenador do Gaeco, as prisões foram decretadas para garantia da ordem pública. Além disso, explica que nas oitivas da primeira fase da operação, os servidores envolvidos no esquema delataram como funcionavam os desvios, onde Riva, Caramelo e Geraldo eram líderes.

“Essas pessoas orquestraram reuniões com os servidores que assinavam aquelas notas para orientá-los para dizer a mesma versão no Ministério Público. Com a prisão no mês de setembro ninguém sustentou a mentira, até porque eles não ficaram com o dinheiro que era usada em “mensalinho” para políticos e lideranças do interior do Estado”, explicou o promotor.

Marco Aurélio ainda explicou que nos depoimentos ficou visível a liderança do ex-deputado José Geraldo Riva (sem partido), no esquema na gestão de recursos públicos denominados verbas de suprimentos. Os suspeitos devem ser ouvidos nesta semana. Mais dois mandados foram expedidos mas os nomes não foram revelados.

A verba com valores entre R$ 4 mil e R$ 8 mil, era destinada para pequenos gastos mensais de gabinetes, e foi extinta no início deste ano. Os crimes teriam sido cometidos entre 2011 e 2014, segundo o Gaeco.

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